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Saint-Étienne foi melhor no primeiro tempo, chegou a abrir o placar, mas não conseguiu segura a vantagem. Perdeu o jogo no apagar das luzes
Clássico é sempre um jogaço, não é mesmo? E neste domingo, a bola rolou para o principal derby da França: Saint-Étienne x Lyon. Para muitos franceses, inclusive, este jogo rivaliza-se com PSG x Marseille como o embate mais importante do país. A única diferença é que ASSE x OL ainda tem o aspecto regional, devido a curta distância entre as cidades. Em campo, uma disputa que também colocava em cheque as posições dois times na tabela, uma vez que na rodada passada o St-Étinne conseguiu ultrapassar o OL na corrida pelo topo. Assim, os times entravam em campo em fases bem opostas. O Lyon com uma péssima sequência no calendário, quanto o ASSE mostrava uma boa evolução na temporada.Em campo, o técnico Gasset tinha uma ótima vantagem ao seu favor. Algo que todos os técnicos sempre sonham: nenhum jogador suspenso ou mesmo no departamento médico. Isso significava que o ASSE vinha com força máxima para o clássico e jogando dentro de casa, com caldeirão fervendo. A única dúvida que pintou durante a semana foi se Mathieu Debuchy teria condições de jogo e ele acabou sendo liberado pelo departamento médico e físico, mas começou no banco no 3-5-2 dos Verts:
Pelo Lyon a situação com relação aos desfalques era um problema, mas nem tão grande assim. Génésio não tinha a disposição nomes que estão se recuperando de cirurgia, como Rafael e Gouiri. No mais, todos os demais jogadores do elenco estavam disponíveis. Mas a verdadeira mudança do OL em relação aos jogos anteriores não estava na escalação ou nos desfalques, mas sim na mudança tática. Já há algum tempo o time vinha jogando no 4-2-3-1. Génésio decidiu mudar para o clássico e acabou optando a retornar ao 4-2-3-1, formação que vinha jogando com ela no início da temporada. Veja só:
Com a formação tática diferente do que vinha usando recentemente, o Lyon se mostrava com uma postura um pouco mais ofensiva do que nos jogos anteriores. Isso possibilitou o time a fazer uma pressão legal nos primeiros minutos de jogo, até o ASSE começar a gostar do jogo também. Ainda assim, o primeiro time a fazer perigo foi o OL. Mendy lançou Memphis entrando na área. Ao invés de finalizar normal, tentou meter por cima e por um detalhe não enganou Ruffier, que buscou bem.

E foi o mesmo Gabriel Silva que foi o responsável direito pela abertura do placar. O lateral avançou com muita propriedade pelo lado esquerdo e conseguiu o espaço suficiente para fazer o cruzamento sem qualquer interceptação. Na área, estava Hamouma, que também não teve marcação no momento do cabeceamento. Resultado disso? Placar aberto aos 22’ de jogo, num apagão defensivo do OL. 1 a 0!

Mesmo sabendo que tentar acionar Cornet ou Traoré mostrava-se ineficiente, o Lyon ainda insistia neste tipo de lance. Eventualmente, em algumas jogadas até que a bola chegava na área, mas faltava ali o homem gol, que definitivamente não pode ser Memphis Depay. Enquanto isso, o ASSE, em poucas oportunidades que tinha com a bola no pé, conseguia ser mais efetivo.

Da mesma forma que o jogo começou, o segundo tempo também mostrava os mesmos sinais. O Lyon foi o primeiro a chegar – e quase, realmente, empatou o jogo com Fekir se não fosse mais uma ótima intervenção de Ruffier. Mas o ASSE não cochilava e devolvia na mesma moeda. Novamente com Khazri. O tunisiano fez um salseiro na defesa do Lyon e só parou quando Denayer cortou o passe.

Quando tudo parecia caminhar para um jogo bem controlado pelo ASSE, o Lyon conseguiu o empate. Em uma tentativa de finalização de Memphis Depay, a bola tocou na mão do zagueiro Loïc Perrin. O juiz Benoît Bastien nem precisou do VAR para apontar para a marca do pênalti. Na cobrança, quem foi pra bola? Nabil Fekir. Cobrou no lado oposto do goleiro e mandou no ângulo: 1 a 1! Empate no Geoffroy-Guichard.

Faltando menos de dez minutos, mais duas trocas: no Lyon, quem saia era Kenny Tete, amarelado, para a entrada de Leo Dubois. Pelo ASSE, foi Dioussé quem acabou entrando para a saída do apagado Selnaes. Ambas as trocas sem qualquer sentido tático, apenas com a intenção de reoxigenar o setor mesmo, principalmente no caso do Saint-Étienne, que começava a tomar uma pressão enorme no finzinho.

O OL agora dá uma pausa no Campeonato Francês e retorna todas as suas atenções em outra competição. É hora de focar na Copa da França e em seus 16 avos de final. O jogo será de partida única, contra o Amiens, no próximo dia 24 (quinta-feira), também às 18h do horário de verão de Brasília. A partida será fora de casa. Até lá!
FOTOS: Football365.fr / ol.fr
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