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Time de Paris jogou sem Neymar e perdeu Mbappé no primeiro tempo por lesão. No segundo tempo, com Dani Alves expulso, as coisas melhoraram para o OL, que fez o que tinha que ser feito
Jogo mais importante da 22ª rodada: o Lyon recebia o Paris Saint-Germain no Groupama Stadium para mexer de forma categórica na parte de cima da tabela. A lógica não era difícil entender: com o Marseille e o Monaco já vencendo na rodada, o Lyon tinha a obrigação de bater o PSG para não terminar o fim de semana na quarta colocação. Em caso de vitória, o OL não só se mantinha na vice-liderança, como também diminuiria a distância para os parisienses em “apenas” oito pontos – o que aconteceu. Já em caso de derrota, o Lyon ficaria a simplesmente 14 pontos dos líderes: ou seja, era jogo de seis pontos.Para receber os pomposos e bilionários adversários, Bruno Génésio tinha uma vantagem debaixo do braço que poderia ser bastante interessante: ele não tinha quaisquer desfalques para o duelo. Com todos os nomes a sua disposição, o treinador não ousou muito. Armou o time no 4-3-3, com a mesma formação que entrou diante do Guingamp na última quarta-feira. Ou seja: Rafael, Mendy, Ndombélé e Aouar começando de titular, deixando nomes como Tete, Marçal, Memphis Depay e Bertrand Traoré iniciando no banco de reservas. Na imagem abaixo, é possível ver como ficou a formação dos 11 iniciais do OL:
Já o PSG tinha alguns desfalques. Nomes importantes como Thiago Motta e Ben Arfa, mas nomes decisivos, como simplesmente Neymar. Essa a ausência do brasileiro era o segundo trunfo do Lyon, já que o Paris perdia muita força ofensiva com a ausência do craque. Ainda assim, com um elenco recheado de ótimos jogadores, Unai Emery decidiu formar um trio de ataque com Di María, Cavani e Mbappé. Pastore, que voltava de uma punição interna por atrasar seu retorno das festas de fim de ano, começava no banco. Lo Celso, mais uma vez, começava como titular... e de volante. Abaixo, você vê como ficou o PSG sem Neymar:
Antes da bola rolar, uma bonita homenagem foi feita no gramado do Groupama Stadium para Paul Bocuse, o lendário chef de cozinha francês, torcedor do Lyon, considerado o “Papa da gastronomia” do país, que faleceu aos 91 anos nesta semana. A bonita homenagem não atrapalhou o barulho intenso que fazia a torcida do OL no estádio e que rapidamente foi correspondida logo no início de jogo.
 Isso aconteceu por um motivo: Fekir abriu o placar aos dois minutos de jogo. Em cobrança de falta magistral, que acertou o ângulo esquerdo de Areola, que não conseguiu alcançar o potente e calibrado pé do capitão do OL. Placar aberto logo cedo para explosão de delírio do estádio. Alguns minutos depois, o Lyon quase ampliou, quando Mendy conseguiu penetrar na área, mas foi desarmado no último instante.
Isso aconteceu por um motivo: Fekir abriu o placar aos dois minutos de jogo. Em cobrança de falta magistral, que acertou o ângulo esquerdo de Areola, que não conseguiu alcançar o potente e calibrado pé do capitão do OL. Placar aberto logo cedo para explosão de delírio do estádio. Alguns minutos depois, o Lyon quase ampliou, quando Mendy conseguiu penetrar na área, mas foi desarmado no último instante.Ainda no começo da partida, o PSG tentou descontar. Cavani aproveitou uma saída estranha de Lopes, que foi dividir bola na entrada da área e, do meio de campo, tentou arriscar dali mesmo. A bola passou perto, mas saiu a esquerda do gol do goleiro português. No lance seguinte, foi a vez de Di María cobrar falta cruzada e colocar na cabeça de Cavani. Desta vez foi Lopes quem evitou, com fácil defesa.
 Perto dos 30’ de jogo, o PSG tentava mais uma incursão ao ataque. Mbappé foi acionado em profundidade, passou entre Morel e Mendy com muita velocidade, mas foi parado por Lopes em uma trombada violenta. O jovem atacante francês ficou no chão por muito tempo recebendo atendimento e acabou tendo que ser substituído. Saiu de maca e imobilizado. Deu lugar a Julian Draxler.
Perto dos 30’ de jogo, o PSG tentava mais uma incursão ao ataque. Mbappé foi acionado em profundidade, passou entre Morel e Mendy com muita velocidade, mas foi parado por Lopes em uma trombada violenta. O jovem atacante francês ficou no chão por muito tempo recebendo atendimento e acabou tendo que ser substituído. Saiu de maca e imobilizado. Deu lugar a Julian Draxler.Na segunda metade da etapa inicial, o jogo acabou caindo um pouco de ritmo. O Lyon, segurando o resultado, mas sem se encolher, começava a fazer muitas faltas para quebrar a tentativa de intensidade do adversário. Com um esquema bem montado a sua frente, o time de Paris acabava não tendo muitos recursos e forçava alguns passes longos que não davam em muita coisa, idem ao outro lado. Assim, poucas jogadas eram construídas com o ritmo imposto.
 Já nos acréscimos do primeiro tempo, o PSG conseguiu colocar um pouco mais de velocidade em seu jogo. Acuava mais o OL em seu campo de defesa. Em boa jogada de Rabiot no meio, ele abriu espaço, chamou a marcação e viu Dani Alves sozinho na direita. O brasileiro recebeu em profundidade, cruzou pra entrada da área e lá estava Kurzawa pra mandar uma patada de canhota no ângulo. Nem se tivessem dois goleiros dava para segurar. 1 a 1!
Já nos acréscimos do primeiro tempo, o PSG conseguiu colocar um pouco mais de velocidade em seu jogo. Acuava mais o OL em seu campo de defesa. Em boa jogada de Rabiot no meio, ele abriu espaço, chamou a marcação e viu Dani Alves sozinho na direita. O brasileiro recebeu em profundidade, cruzou pra entrada da área e lá estava Kurzawa pra mandar uma patada de canhota no ângulo. Nem se tivessem dois goleiros dava para segurar. 1 a 1!Na volta do intervalo, o time de Paris voltou com a mesmíssima postura. Parecia perto do segundo gol do que o Lyon voltar a equilibrar as ações. Era um time que apertava o OL no seu campo de defesa, que esperava recuperar a bola para sair com a velocidade de Ndombélé. No entanto, tudo mudou quando Dani Alves derrubou o mesmo Ndombélé, foi ver o amarelo e falou poucas e boas para o árbitro Clément Turpin, que não pensou duas vezes e lhe deu o vermelho direto.
 Com um a menos, Unai Emery precisou mexer forçadamente pela segunda vez. Tirou Di María para recompor seu lado direito com o belga Meunier. E mesmo com um a mais, o Lyon viu Thiago Silva receber cruzamento na área, de Draxler – após furada de Cavani – e quase ser o responsável pela virada. Lopes foi bem. Na resposta, o OL apareceu com Mariano Díaz e muita velocidade. Areola interferiu em boa defesa.
Com um a menos, Unai Emery precisou mexer forçadamente pela segunda vez. Tirou Di María para recompor seu lado direito com o belga Meunier. E mesmo com um a mais, o Lyon viu Thiago Silva receber cruzamento na área, de Draxler – após furada de Cavani – e quase ser o responsável pela virada. Lopes foi bem. Na resposta, o OL apareceu com Mariano Díaz e muita velocidade. Areola interferiu em boa defesa.Percebendo que poderia afrouxar um pouco mais na defesa para se lançar ao ataque pela superioridade numérica, Bruno Génésio tirou Aouar – que tinha uma clara função tática na recomposição – e colocou Memphis Depay visando criar um inferninho na esquerda. O Lyon, realmente, conseguiu mudar o cenário do jogo, de certa forma. Era agora quem prendia o adversário no campo de defesa. Mas, ainda assim, era difícil fazer algo além disso.
 Depois de mexer bem e fazer a troca mais interessante dentre as mexidas que já tinham acontecido, Bruno Génésio fez bobagem. Na sua segunda substituição, colocou Bertrand Traoré e tirou Mariano Díaz, que era o centroavante que começava a incomodar e também o melhor homem do time em jogadas aéreas. Péssima decisão para uma partida que poderia ficar nas mãos, dependendo de algumas trocas.
Depois de mexer bem e fazer a troca mais interessante dentre as mexidas que já tinham acontecido, Bruno Génésio fez bobagem. Na sua segunda substituição, colocou Bertrand Traoré e tirou Mariano Díaz, que era o centroavante que começava a incomodar e também o melhor homem do time em jogadas aéreas. Péssima decisão para uma partida que poderia ficar nas mãos, dependendo de algumas trocas.O Lyon continuava pressionando, mas pouco. Faltava mais vontade, mais ímpeto, mais sangue para tentar ficar na frente do placar de novo. Parecia incrivelmente satisfeito com o placar empatado, sendo que poderia agarrar as rédeas do jogo, partir pra cima, e incendiar o jogo. Não fez isso e subia de forma protocolar, geralmente com Memphis Depay e com a marcação dobrada. Não era o suficiente.
 Clément Turpin deu quatro minutos de acréscimos e parecia que o Lyon continuaria no seu estilo modorrento, se não fosse por um nome: Memphis Depay! Dessa vez, mesmo com a marcação dobrada, o holandês cortou pro meio e, da entrada da área, decidiu bater dali mesmo e foi muito feliz: uma paulada no ângulo para colocar o OL na frente no último segundo de jogo! 2 a 1 e Groupama Stadium foi abaixo. Um golaço. Um jogaço. E uma distância de apenas oito pontos.
Clément Turpin deu quatro minutos de acréscimos e parecia que o Lyon continuaria no seu estilo modorrento, se não fosse por um nome: Memphis Depay! Dessa vez, mesmo com a marcação dobrada, o holandês cortou pro meio e, da entrada da área, decidiu bater dali mesmo e foi muito feliz: uma paulada no ângulo para colocar o OL na frente no último segundo de jogo! 2 a 1 e Groupama Stadium foi abaixo. Um golaço. Um jogaço. E uma distância de apenas oito pontos.Depois de enfrentar o time de Paris, o Lyon agora não tem nem tempo para respirar e enfrenta os atuais campeões franceses: o Monaco. Mas o jogo não é pela Ligue 1. A partida será válida pelos 16 avos da Copa da França. Uma partida única, no Principado, no próximo dia 24 (quarta-feira), às 18h05 do horário de verão de Brasília. Até lá!
CAMPINHOS: L'Equipe
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Foi um jogão, especialmente pelos gols no final de cada tempo. No fim, valeu a vitória pro nosso OL!
ResponderExcluirValeu, Filipe. Um abraço. Grande matéria. Parabéns
Valeu, Roger! Foi realmente um grande jogo. Volte sempre! :D
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