sábado, 28 de setembro de 2019

Lyon perde em casa pro Nantes e completa sete jogos seguidos sem saber o que é vencer

Filipe Frossard Papini
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Apesar da boa exibição do goleiro Lafont, do time adversário, o OL foi inerte durante boa parte do tempo e resultados complicam a situação do técnico Syvlinho a cada jogo




Os últimos jogos não vinham sendo nada bom. O OL só venceu os dois primeiros jogos na temporada e depois sofreu em todos os seguintes, trazendo consequências incríveis como ficar sem vencer durante seis jogos consecutivos. Sylvinho se justifica, mas a torcida e a imprensa francesa tem sido implacáveis nas críticas – e com razão. Vencer o Nantes era uma missão não somente para voltar a encontrar as vitórias, mas também para deixar um ambiente mais tranquilo para jogar a Liga dos Campeões na quarta e depois do clássico no fim de semana que vem. A missão da manhã deste sábado era essa: vencer!

Para encarar o 4º melhor time na tabela, Sylvinho não quis inventar, manteve sua formação tática preferida, o 4-3-3, e jogou com aquele que ele imagina ser o time ideal. Claro que haviam problemas nas laterais – sem poder contar com o lesionado Tete e com o poupado Koné – o treinador brasileiro não fez pardalzice e optou pelo óbvio. Colocou Dubois na direita e foi de Fernando Marçal na esquerda. Sendo assim, Rafael começava no banco de reservas. Na zaga, outra mudança. Marcelo novamente de titular, deixando Andersen no banco. Confira na imagem como ficou escalado:




No time visitante, o técnico Christian Gourcuff foi com uma formação tática diferente do Lyon. Entrou com o 4-2-3-1, em um time com elementos interessantes. A começar pelo centroavante Coulibaly. O grandalhão era a principal arma e expectativas de gol do time canário. Pensando em “lei do ex”, assim como o Lyon tem Dubois, o Nantes tem Moutoussamy, ex-jogador do time B. Em campo, o time visitante também tinha dois brasileiros. Andrei Girotto jogando na zaga e Fábio, irmão de Rafael, na lateral esquerda. Veja só o time:




Começando no horário ingrato de 8h30 da manhã, no horário de Brasília, Lyon e Nantes foi uma das partidas que a Ligue 1 tem usado de lobby para agradar o mercado e a audiência chinesa. Na França, o jogo era na inglória hora de 13h30 – que pode ser complicada no verão, por volta de janeiro. A pouca adesão do público refletia nisso e, claro, a má fase do time também contribui com esta questão.

Em campo, o OL novamente entrou sem qualquer brilho. Criou pouquíssimas chances ofensivas nos primeiros minutos e assista, em alguns momentos, o Nantes flertar perigosamente perto da área. Aos 10’, por exemplo, Lopes precisou agir e se esticar todo para defender um chute de rebote, onde a bola ainda foi desviada por Marcelo, salvando aquele que seria um primeiro gol bem prematuro do time adversário.

Pouco a pouco, o OL foi começando a gostar do jogo no primeiro tempo. Demorou a entender como penetrar na defesa adversária, mas conseguiu. Ainda faltava aquele capricho no último passe, de todo modo, o time conseguiu criar duas chances incríveis para abrir o placar e isso só não aconteceu devida a qualidade do jovem goleiro Alban Lafont, que foi determinante para evitar que seu time saísse em desvantagem.

Na primeira chance, um lance de ataque vindo do lado esquerdo do campo. Em um cruzamento curto e no primeiro pau, a bola apareceu perfeita para Aouar chegar completando de cabeça, e assim o fez. No reflexo puro, o goleiro adversário evitou o gol. Logo no lance seguinte, foi a vez de Memphis Depay sair em disparada, num contra-golpe fulminante, que também parou em Lafont, agora com os pés o goleiro evitou o gol na finalização do holandês.

Por volta dos 30’ do primeiro tempo, até o momento em que o árbitro apitou o intervalo, só deu Lyon em campo. Um ataque descoordenado, sem muito brio, e que até dava espaços para o Nantes contra-atacar, mas que acabou não acontecendo. O gol parecia perto, mas ainda era necessário um capricho bem maior para transformar vontade e em chances criadas e posteriormente em bola na rede.

Somente no último minuto antes do primeiro tempo acabar é que o Nantes flertou com uma investida em ter a posse de bola. Mas o mesmo problema que acometia o Lyon, também era evidente no Nantes. Faltava qualidade no passe ou algum organizador que conseguisse ditar o ritmo de jogo. Sem esse homem, a bola ficava passando de pé em pé, até que algum jogador resolvesse arriscar uma finalização meio de longe, ou um cruzamento ao léu.

Para o segundo tempo, o Lyon veio com uma alteração logo de cara. Traoré deixou o campo e deu lugar a Cornet. Mas a primeira chance mesmo foi criada pelo Nantes. Jogada em que Benavente sairia sozinho, Leo Dubois fez falta colada na área. Por sorte do OL, a cobrança ficou na barreira. Mas ali já dava sinais de que o time visitante poderia incomodar mais na segunda etapa.

E assim foi. O Nantes abriu o placar aos 14’ da etapa final. Em jogada individual pela direita, Samuel Moutossamy passou na velocidade por Marçal e quando entrou na área, dividiu de novo com o brasileiro, que se deu mal. O corte acabou rebatendo no jogador do Nantes e a bola entrou assim mesmo, encobrindo Lopes, que ainda tentou tirar em cima da linha. Implacável, a tecnologia da linha do gol acabou validando o placar aberto: 1 a 0 e lei do ex aplicada com sucesso e que depois a arbitragem marcou como gol contra de Marçal.

Imediatamente, Sylvinho mexeu. Colocou em campo Martin Terrier e tirou Reine-Adélaïde, que mais uma vez fez uma partida extremamente apagada. A mudança, por muito pouco, não surgiu efeito imediatamente. O próprio Terrier teve duas oportunidades no mesmo lance. E ambas pararam no goleiro Lafont. Ele saiu de frente ao gol e o jovem arqueiro defendeu não só o primeiro chute como também o rebote.

Gourcuff também resolveu mexer. Primeiramente, colocou Louza no lugar de Benavente. Minutos depois, foi a vez de Simon deixar o campo para a entrada de Abdoul Kader Bamba. Mas, com o gol de vantagem no marcador, o time do Nantes não tinha mais interesse algum em seguir atacando e, naturalmente, acabou dando uma recuada. De todo modo, ainda aparecia no ataque, pois o Lyon, em desvantagem, ficava nervoso em campo e acabava dando muitas brechas.

Já com o jogo se aproximando do fim, os dois treinadores queimaram suas últimas mexidas. Enquanto Gourcuff colocava em campo o jovem volante Blas, para a saída de Moutoussamy, protagonista do único gol do jogo, Sylvinho quebrava a cabeça no banco de reservas, ao lado do auxiliar Baticle, para tentar uma última cartada. Foi quando Jean Lucas foi a campo para a saída de Denayer.

No final das contas, nem mesmo os quatro minutos de acréscimos foram o suficiente para o Lyon conseguir tentar, sequer, empatar. Nos minutinhos finais ainda perdeu Cornet, que sentiu lesão no tornozelo e, como já tinha feito todas as alterações, fechou o jogo com um atleta a menos em campo. Mais um jogo muito sentido e doido não só para o torcedor, como para os jogadores, comissão técnica e diretoria.

Agora o OL descansa um pouco suas atenções do Campeonato Francês e volta seus olhos ao segundo jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões. O adversário será o RB Leipzig, fora de casa, às 16h do próximo dia 2. OL buscará sua primeira vitória na competição na temporada atual. Até lá!

FOTOS: fcnantes.com | ol.fr
CAMPINHOS: L'Equipe


MELHORES MOMENTOS:
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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

[Ligue 1 | 19/20] 8ª rodada - Lyon x Nantes

Filipe Frossard Papini
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Já podemos chamar de crise. O atual momento do Lyon é dos mais complicados e sem vencer há seis partidas. Sylvinho muito pressionado por resultados precisará se desdobrar na beirada do gramado para fazer o OL jogar o que sabe e colocar em prática todas suas filosofias. Um jogo chave não somente pelos pontos que estão em jogo, como também pela sequência que vem depois. Os Gones pegam o RB Leipzig pela Liga dos Campeões no meio da semana e depois tem clássico contra o Saint-Étienne logo em seguida. Não há margem mais para erros e, caso venha acontecer, medidas drásticas não estão descartadas.

Para o confronto diante do Nantes, o técnico brasileiro só tem uma ausência constatada por lesão: Kenny Tete não joga. Além dele, Youssouf Koné teve um report de cansaço muscular e acabou sendo poupado por recomendação do departamento fisiológico. No mais, todos os demais jogadores estão aptos para a partida e, certamente, haverá novidade nas laterais. Marçal ou Rafael, devem começar jogando. Ambos sequer eram relacionados por Sylvinho há algumas semanas e agora um deles terá chance de mostrar trabalho. Vai depender apenas de onde Dubois jogará: na direita (aí jogaria Marçal no outro lado) ou improvisado na esquerda (com Rafael fazendo o lado direito).

Christian Gourcuff também não terá lá muitos problemas para fazer sua escalação. Os Canários atualmente estão na 4ª colocação do Campeonato Francês e podem, até mesmo, assumir a liderança do campeonato em caso de uma especial combinação de resultados. Para isso, o treinador deposita suas confianças no ótimo centroavante grandalhão Kalifa Coulibaly, que já marcou três gols na competição. De ausências, o time sente por não poder contar com o bom atacante Marcos Coco e o lateral Charles Traoré.

O confronto entre Lyon e Nantes acontece neste sábado (28/09), às 8h30 do horário de Brasília, um horário especial para a audiência chinêsa da Ligue 1. No Brasil, a DAZN, por sua plataforma de streaming, promete transmitir a partida. Abaixo, confira os relacionados pelos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Anthony LOPES e Ciprian TATARUSANU;
LATERAIS: Fernando MARÇAL, RAFAEL e Léo DUBOIS;
ZAGUEIROS: Jason DENAYER, MARCELO e Joachim ANDERSEN;
VOLANTES: Lucas TOUSART, JEAN LUCAS e Thiago MENDES;
MEIAS: Houssem AOUAR e Jeff REINE-ADÉLAÏDE;
ATACANTES: MEMPHIS Depay, Martin TERRIER, Bertrand TRAORÉ, Maxwel CORNET e Moussa DEMBÉLÉ;
TÉCNICO: SYLVINHO;
DESFALQUESKenny TETE



NANTES:

GOLEIROS: Alban LAFONT e Alexandre OLLIERO;
LATERAIS: Dennis APPIAH e FÁBIO;
ZAGUEIROS: Thomas BASILA, Nicolas PALLOIS e Molla WAGUÉ;
VOLANTES: ANDREI GIROTTO, Mehdi ABEID, Rene KRHIN, Abdoulaye TOURÉ e Ludovic BLAS;
MEIAS: Cristian BENAVENTE, Samuel MOUTOUSSAMY e Imran LOUZA;
ATACANTES: Kalifa COULIBALY, Moses SIMON e Abdoul Kader BAMBA;
TÉCNICO: Christian GOURCUFF;
DESFALQUESCharles TRAORÉ e Marcus COCO


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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Lyon fica só no empate com o Brest e já soma seis jogos seguidos sem vencer

Filipe Frossard Papini
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Sofrendo mais um gol após os 40 minutos do segundo tempo, o Lyon já não sabe mais o que é vencer desde o dia 16 de agosto, há mais de um mês. Situação de Sylvinho começa a ficar bem delicada com os torcedores e imprensa local.




TEXTO ADAPTADO DE: LanceNet!
Fora de casa, o Lyon quase conseguiu encerrar sua sequência sem vitórias no Campeonato Francês. Dessa vez, o time treinado pelo brasileiro Sylvinho ficou no empate com o Brest, por 2 a 2, gols de Dembélé e Cornet pelo Lyon, e Court, duas vezes, para o time da casa.

NA FRENTE...
O jogo estava morno até os 28 minutos do primeiro tempo, quando na primeira chance que teve, o Lyon abriu o placar da partida. ​Moussa Dembélé aproveitou erro da defesa para sair na frente do goleiro e tocar para as redes.




...OU NÃO
Pena que para o Lyon a vantagem durou menos de um minuto. Na saída de bola, o Brest foi para o ataque, e Court, ao tentar cruzar para o meio da área, viu a bola passar por todo mundo e morrer no mundo do gol para deixar tudo igual no marcador.

AGORA VAI?
Na etapa final, o jogo continuou equilibrado, até que o Lyon conseguiu novamente furar a forte marcação do Brest para voltar a ficar em vantagem no placar. Tousart lançou Cornet em velocidade, e o atacante, com a maior categoria, deixou o zagueiro no chão e tocou por baixo do goleiro para fazer o segundo do Lyon e deixar o time perto da vitória, certo?




BREST DIZ: HOJE NÃO
Quando tudo parecia dar certo para o Lyon e a sequência de jogos sem vencer parecia cair por terra, o Brest conseguiu o empate. Aos 40 minutos do segundo tempo, Court apareceu para 'cortar' o barato do Lyon, ao girar e finalizar entre o goleiro e a trave para decretar o empate no placar de jogo.

TEXTO ADAPTADO DE: LanceNet!
FOTOS:  sb29.bzh | ol.fr


Brest (4-2-3-1): Larsonneur | Faussurier, Bain, Castelletto e Perraud | Diallo e Balkebla | Court, Autret (Mendy, 71') e Grandsir (Lasne, 66') | Charbonnier (Battocchio, 80')

Lyon (4-2-3-1): Lopes | Tete, Andersen, Denayer e Koné | Tousart e Thiago Mendes | Cornet, Traoré (Reine-Adélaïde, 75') e Terrier | Dembélé (Memphis Depay, 64')

Gols: Dembélé (28') e Cornet (69'); Court (29' e 85')


OS GOLS DA PARTIDA:
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terça-feira, 24 de setembro de 2019

[Ligue 1 | 19/20] 7ª rodada - Brest x Lyon

Filipe Frossard Papini
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O Lyon vive um momento de inferno astral. Começou a Ligue 1 muito bem, com duas vitórias acachapantes. De lá pra cá, só escorregadas e não somente na liga doméstica. O time de Sylvinho também não fez uma boa exibição na Liga dos Campeões em jogo em casa, diante do Zenit. No último final de semana, conseguiu segurar o PSG até os últimos minutos no Groupama Stadium, mas cedeu um gol no apagar das luzes, com Neymar aproveitando a chance para se consagrar novamente. Nesta quarta (25), o OL terá oportunidade de dar a volta por cima. Vai enfrentar o Brest, fora de casa, e enxerga neste jogo a chance de reconquistar o bom caminho reanimar a torcida, que anda desconfiada.

O time da casa, recém promovido da Ligue 2, vem feito exibições um pouco acima do que se espera. Apesar de estar na 15ª colocação, é um time que está a apenas um ponto de distância do Lyon na tabela. Um dos segredos do Brest é a ousadia do seu treinador, Olivier Dall'Oglio. Dotado de um estilo extremamente ofensivo, ousado e que prima o toque de bola, jogar contra SB29 é andar no incerto. Um time bem encaixado, que consegue superá-lo tecnicamente, possivelmente ganhará até com uma boa margem de gols, mas o contrário também pode acontecer, o que se torna algo perigoso. Dall'Oglio, não terá o zagueiro Baal e o atacante Cardona. Este último tinha expectativa de voltar para este confronto, mas não teve condições físicas para isso.

O Lyon de Sylvinho vem em um tormento de descobertas e redescobertas. Pela imprensa francesa, especulou-se que o treinador brasileiro poderia optar pelo 3-5-2 novamente (assim como foi contra o PSG), mas a lesão de Marcelo tirou isso de foco. Então, quem sabe, estrear um 4-2-3-1, algo que o ex-auxiliar de Tite ainda não testou na temporada atual. Até mesmo o já castigado 4-3-3 também pode aparecer novamente. Sendo assim, é meio impossível prever o que ele pretende colocar em campo. O que se sabe é que, como citado, o zagueiro Marcelo, machucado e substituído diante do PSG, está fora. Léo Dubois, que vinha sendo titular absoluto até então, sequer foi relacionado - possivelmente poupado. E o clube não explicou se foi alguma ausência média ou opção do técnico. Thiago Mendes, que era dúvida, acabou sendo relacionado. Mas é possível que comece no banco de reservas. Rafael e Marçal, fora das listas mais recentes de Sylvinho, voltaram a ser lembrados e viajam.

O confronto entre Brest e Lyon acontece nesta quarta-feira (25/09), às 14h do horário de Brasília. No Brasil, a DAZN, por sua plataforma de streaming, promete transmitir a partida. Abaixo, confira os relacionados pelos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Anthony LOPES e Ciprian TATARUSANU;
LATERAIS: Youssouf KONÉ, Fernando MARÇAL, RAFAEL e Kenny TETE;
ZAGUEIROS: Jason DENAYER e Joachim ANDERSEN;
VOLANTES: Lucas TOUSART, Maxence CAQUERET, JEAN LUCAS e Thiago MENDES;
MEIAS: Houssem AOUAR e Jeff REINE-ADÉLAÏDE;
ATACANTES: MEMPHIS Depay, Martin TERRIER, Bertrand TRAORÉ, Maxwel CORNET e Moussa DEMBÉLÉ;
TÉCNICO: SYLVINHO;
DESFALQUESMARCELO



BREST:

GOLEIROS: Donovan LÉON e Gautier LARSONNEUR;
LATERAIS: Romain PERRAUD, Gaëtan BELAUD e Julien FAUSSURIER;
ZAGUEIROS: Brendan CHARDONNET, Denys BAIN e Jean-Charles CASTELLETTO;
VOLANTES: Ibrahima DIALLO, Cristian BATTOCCHIO, Ferris N'GOMA, Paul LASNE e Haris BELKEBLA;
MEIAS: Yoann COURT, Samuel GRANDSIR e Mathias AUTRET;
ATACANTES: Gaëtan CHARBONNIER e Alexandre MENDY;
TÉCNICO: Olivier DALL'OGLIO;
DESFALQUESLudovic BAAL e Irvin CARDONA


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domingo, 22 de setembro de 2019

Lyon sofre gol de novo no finalzinho e Neymar dá a vitória ao PSG

Filipe Frossard Papini
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Gol do brasileiro foi aos 42 minutos do segundo tempo e mostrou, mais uma vez, a fragilidade física de um OL que joga a partida com muita intensidade e sofre no fim



As últimas semanas não tinham sido muito boas para o Lyon. O time vem de alguns tropeços, empates com gols no finalzinho e, recentemente, uma estreia na Liga dos Campeões empatando mais uma vez, desta, em casa contra o Zenit. De fato, a torcida esperava (e ainda espera) mais deste novo Lyon comandado por Sylvinho na beira do gramado e Juninho Pernambucano como diretor. Chega o fim de semana e um grande desafio pela frente: o todo poderoso PSG. A questão era relativamente polarizada. Uma derrota, apesar de esperada, poderia jogar o OL lá pro meio da tabela. Uma vitória poderia ser a retomada aos bons momentos. O que estava por vir?

O Lyon entrou em campo com mudanças importantes em relação aos últimos jogos. Sylvinho experimentou um esquema que comumente ele não usa e abdicou da sua linha de quatro que ele tanto insistiu no começo de sua jornada. O OL ia a campo no 3-5-2. A escalação era praticamente a mesma daquele considerado o time titular. Traoré acabou perdendo seu espaço e Marcelo ganhou a titularidade para formar o miolo de zaga ao lado do capitão Denayer e de Andersen. Koné e Thiago Mendes, retornando de suspensões, também estavam em campo. Veja como ficou:




No lado parisiense, o buraco era mais embaixo para o técnico Thomas Tuchel. Ele que tem um elenco recheado de craques, desta vez tinha desfalques numerosos e imprescindíveis. Eram sete nomes de muito peso, ao todo. Não foram para jogo Dagba, Kherer, Draxler, Sarabia, Mbappé, Icardi e Cavani. Diferentemente do Lyon que não tinha qualquer ausência para este jogo, o técnico alemão precisou rebolar para tentar achar um esquema que colocasse seus melhores em campo. Ainda assim, nomes como Kimpmebe e Verratti não foram titulares. Mas Neymar, sim. Olha só a escalação:




Um jogo desta grandeza, contra um adversário nitidamente superior tecnicamente, é passível de que o time jovem do Lyon sofresse um pouco no começo, principalmente. E quase aconteceu um gol que rodaria o mundo. Lopes tentou sair jogando e Di María quase interceptou um passe que iria direto para o gol, se acontecesse, foi por muito pouco e logo nos primeiros lances do confronto.

Rapidamente o OL se acertou. O time conseguia equilibrar as ações em um confronto onde se esperava uma imensa superioridade tática parisiense. Isso, claro, não significa que o Lyon foi melhor no começo do jogo, mas assim como o PSG conseguia criar suas chances de gol, o OL também não deixava por menos. Ainda assim, nem Navas e nem Lopes tiveram grandes trabalhos nos primeiros 20 minutos.

Lopes só brilhou a primeira vez aos 22’, quando Neymar recebeu um passe bem perto de onde fica situada a marca do pênalti. Em meio ao marcador e no pé de ferro, conseguiu dominar a bola. Antes mesmo de chegar mais dois defensores do OL, ele conseguiu finalizar de qualquer jeito e, ainda assim, a bola entraria. Mas o goleiro do Lyon, com muita elasticidade e reflexos, conseguiu defender com os pés, salvando aquele que seria o gol para abrir o placar.

Imediatamente, o Lyon buscou a reação. Foi literalmente na sequência do lance de Neymar com Lopes. Memphis Depay foi protagonista de um conta-ataque que só não terminou em gol por falta de capricho. A bola passou a esquerda de Navas, sem sustos. Um pouco mais de frieza seria o suficiente para colocar a bolas nas redes. O OL parecia ansioso em campo e lances como estes e uma forte marcação, até meio agressiva, tornavam isso visível.

Com o desenrolar do primeiro tempo, o Lyon começou a sucumbir taticamente e fisicamente. O PSG parecia ser um adversário bem mais completo em todas as circunstâncias e isso, claro, refletia nitidamente na postura dos times dentro de campo. Os parisienses já tomavam controle do jogo e ditavam o ritmo da partida. Jogadores dos Gones, a toda hora, vinham conversar com Sylvinho na beira do campo, tentando buscar uma recomendação.

No finzinho da primeira etapa, o Paris colocou ainda mais intensidade em seu jogo e quase abriu o placar em uma belíssima cobrança de falta de Neymar. O brasileiro acertou o ângulo com uma precisão formidável, mas Lopes fez uma defesa tão bonita quanto o chute e evitou o gol, mandando para escanteio. Esta foi a última boa chance criada na primeira etapa, onde o PSG foi bem superior.

O intervalo fez bem ao Lyon. O time voltou ligeiramente mais organizado para a segunda etapa, apesar do jogo ainda ser ditado pelo Paris naquele momento. O fator físico também era interessante de ser observado. O modo intenso como o OL jogava fazia a diferença no cansaço. O time parecia esgotado, mesmo faltando muito tempo para o jogo acabar. E essa poderia ser uma arma que o PSG poderia explorar com o passar do cronômetro.

A chuva era outro fator que prejudicava um pouco o espetáculo. Ela caia forte desde a primeira e etapa e prejudicava um pouco o toque de bola, apesar do ótimo sistema de drenagem do Groupama Stadium. E com o jogo chegando na casa dos 30’ do segundo tempo, os dois times mexeram duas vezes. Sylvinho colocou Tousart e Tete para as saídas de Reine-Adelaïde e Marcelo. Já Tuchel foi de Verratti e Kimpembe para as saídas de Herrera e Bernat.

Inclusive, Tuchel mexeu pouco depois de Di María criar a primeira chance do segundo tempo, após uma ótima tabela com Choupo-Moting. Ele recebeu já na pequena área e, sem muito ângulo para finalizar, acabou mandando por cima. Se tivesse um pouco mais de calma, poderia ter colocando no canto ou mesmo procurado alguém para fazer uma assistência. Mas, definitivamente, o PSG conseguia tocar a bola muito melhor que o Lyon.

Pela forma como os dois times jogavam, tudo indicava que o jogo iria ficar mesmo no 0 a 0. O Lyon já atuava de forma protocolar, enquanto o PSG não conseguia agredir mais como fazia na primeira parte. Acontece que do lado parisiense tinha um nome: Neymar. E ele foi decisivo no finalzinho, de novo. E de novo, o OL também tomava gol nos últimos minutos, sem tempo de reagir. O brasileiro girou por cima do marcador e bateu cruzado, marcando o único gol do jogo: 1 a 0!

Tentando alguma reação no apagar das luzes, Sylvinho mexeu pela última vez, colocando Traoré no lugar de Thiago Mendes. Tuchel também mexia, mas no caso dele, para ganhar tempo. Tirou Neymar, que sofreu com bolinhas de papel da torcida durante todas as cobranças de escanteio. No lugar dele, entrou Leyvin Kurzawa. Nada mudou. Nada mais aconteceu, e o OL sucumbiu mais uma vez.

O modo intenso como o Lyon se propõe a jogar é extremamente perigoso na reta final da partida. O time já não tem mais fôlego para aguentar uma eventual pressão e acaba sucumbindo nos momentos em que mais se precisa de um vigor físico e uma tranquilidade mental que também acaba se esvaindo. Ou Sylvinho controla melhor essa questão, ou o Lyon ainda vai sofrer muito no decorrer da temporada.

Já na próxima quarta-feira (25), o Lyon já volta aos gramados pela Ligue 1 e deve enfrentar o Brest, fora de casa. O jogo é válido pela 7ª rodada da competição e, é mais uma partida que não se aceita qualquer outro resultado além da vitória. O duelo será às 14h do horário de Brasíia. Até lá!

FOTOS:  PSG.fr | ol.fr
CAMPINHOS: L'Equipe


MELHORES MOMENTOS:
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sábado, 21 de setembro de 2019

[Ligue 1 | 19/20] 6ª rodada - Lyon x Paris Saint-Germain

Filipe Frossard Papini
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A fase do Lyon não é das melhores, o time ainda não fez as pazes com as vitórias que não aparecem já desde a 2ª rodada do Campeonato Francês. Na Liga dos Campeões, iniciada na semana passada, mais um empate para coroar o momento um tanto quanto delicado do time. Acontece que nesta 6ª rodada da competição, tem duelo grande. O adversário será o todo poderoso PSG e seus cheques em branco. Jogando em casa, a vitória seria extremamente recompensadora para o moral do elenco que poderia encarar isso como uma retomada para o continuar do calendário. Uma derrota, em contrapartida, poderia jogar o Lyon para abaixo da metade da tabela. Algo um tanto quanto não costumeiro.

Para este jogo, Sylvinho parece querer abdicar um pouco daquilo que vem dizendo desde quando assumiu o time: a primeira linha de quatro. De acordo com a imprensa local, o Lyon flertou no treinamento com uma possível ida no 3-5-2 para o jogo, podendo adiantar mais os laterais e deixar os três zagueiros mais presos para tentar segurar o rápido ataque parisiense. Como o time vai entrar em campo, só saberemos minutos antes do jogo, mas o que se sabe é que o time vem 100% completo para esta partida, forçando Sylvinho a deixar de fora nomes como Rafael, Marçal e Gouiri, simplesmente por não ter espaço na relação.

Enquanto a dor de cabeça para o técnico brasileiro é daquelas boas, onde você tem todas as peças do tabuleiro em mãos, no caso de Thomas Tuchel é justamente o oposto. O técnico alemão tem sete desfalques e todos eles com pompa de titulares. Não jogam Dagba, Kherer, Draxler, Sarabia, Mbappé, Icardi e Cavani. Isso significa que praticamente o PSG entrará com um time misto e não será por opção do treinador. Ainda assim, os parisienses terão nomes como Verratti, Di María e Neymar, que podem fazer a diferença a qualquer momento. Na impossibilidade de colocar seus melhores homens no avião, Tuchel precisou recorrer ao PSG B. Nomes como Kouassi, Mbe Soh, Aouchiche e Kalimuendo apareceram na lista dos convocados.

O confronto entre Lyon e PSG acontece neste domingo (22/09), às 16h do horário de Brasília. No Brasil, a DAZN, por sua plataforma de streaming, promete transmitir a partida. Abaixo, confira os relacionados pelos dois times.



LYON:

GOLEIROS: Anthony LOPES e Ciprian TATARUSANU;
LATERAIS: Léo DUBOIS, Youssouf KONÉ e Kenny TETE;
ZAGUEIROS: MARCELO, Jason DENAYER e Joachim ANDERSEN;
VOLANTES: Lucas TOUSART, JEAN LUCAS e Thiago MENDES;
MEIAS: Houssem AOUAR e Jeff REINE-ADÉLAÏDE;
ATACANTES: MEMPHIS Depay, Martin TERRIER, Bertrand TRAORÉ, Maxwel CORNET e Moussa DEMBÉLÉ;
TÉCNICO: SYLVINHO;
DESFALQUESNenhum


PSG:

GOLEIROS: Marcin BULKA, Sergio RICO e Keylor NAVAS;
LATERAIS: Juan BERNAT, Layvin KURZAWA e Thomas MEUNIER;
ZAGUEIROS: Abdou DIALLO, Presnel KIMPEMBE, Tanguy KOUASSI, MARQUINHOS, Loïc MBE SOH e THIAGO SILVA;
VOLANTES: Ander HERRERA, Marco VERRATTI, Idrissa GUEYE e Leandro PAREDES;
MEIAS: Adil AOUCHICHE e Ángel DI MARÍA
ATACANTES: Eric Maxim CHOUPO-MOTING, Arnaud KALIMUENDO Muinga e NEYMAR;
TÉCNICO: Thomas TUCHEL;
DESFALQUESColin DAGBA, Thilo KHERER, Julian DRAXLER, Pablo SARABIA, Kylian MBAPPÉ, Mauro ICARDI e Edinson CAVANI


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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Lyon não consegue emplacar sequência positiva e empata com o Zenit em casa na Liga dos Campeões

Filipe Frossard Papini
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Com o placar alcançado, o Lyon torna-se a primeira equipe da história da UEFA Champions League a alcançar seis empates consecutivos jogando em casa. E agora leva pressão para o clássico contra o PSG, no próximo domingo.




TEXTO ADAPTADO DE: LanceNet!
A estreia do Lyon no Grupo G da Liga dos Campeões não foi do jeito que a torcida francesa esperava. Mesmo atuando em casa, o Olympique ficou apenas no empate com o Zenit, graças ao gol de pênalti marcado por Memphis Depay, no início do segundo tempo. Azmoun marcou o gol do Zenit, na etapa inicial.

QUASE!
Os primeiros minutos de jogo foram de domínio do time francês que, em casa, foi ao ataque para dar a tônica da partida e quase saiu em vantagem, quando Moussa Dembélé quase abriu o placar aos 23 minutos, finalizando por cima da meta do Zenit.




GOL DE VIDEO GAME
Apesar de ter mais a bola, o Lyon não conseguiu furar a defesa russa e viu o time visitante sair na frente do marcador. Nos minutos finais do primeiro tempo, Azmoun tabelou com Dzyuba, invadiu a área e tocou na saída do goleiro para fazer 1 a 0 para o Zenit.

TUDO IGUAL
Apesar de ter ido para o intervalo em desvantagem, o Lyon não se desesperou e logo deixou o placar em igualdade na etapa final. Aos cinco minutos, Depay foi derrubado na área por Ozdoev e o árbitro apontou para a marca fatal. O mesmo Depay foi para a cobrança e bateu com categoria para empatar o jogo em Lyon.




CHANCES PERDIDAS
Em busca da virada, o Lyon foi para cima do Zenit e praticamente alugou o campo de ataque para conseguir o gol para garantir os três pontos, mas quando teve a chance de marcar, Reine-Adélaïde desperdiçou a oportunidade ao finalizar torto, frente a frente com o goleiro.



TEXTO ADAPTADO DE: LanceNet!
FOTOS: ol.fr


Lyon (4-3-3): Lopes | Dubois, Marcelo, Denayer e Koné | Tousart, Thiago Mendes e Reine-Adélaïde (Terrier, 88') | Traoré (Cornet, 77'), Memphis Depay e Dembélé

Angers (4-4-2): Lunev | Karavaev (Shatov, 78') , Ivanovic, Rakitskiy e Douglas Santos | Osorio, Barrios, Driussi e Zhirkov (Kuzyaev, 64') | Azmoun (Ozdoev, 46') e Dzyuba

Gols: Azmoun (41') e Memphis Depay (51')


MELHORES MOMENTOS:
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