domingo, 7 de novembro de 2021

Lyon visita o Rennes, Paquetá marca, mas time toma um sacode sem ver a cor da bola

Filipe Frossard Papini
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O placar de 4 a 1 ficou barato. Rennes teve ao menos outras cinco chances claríssimas de gol, enquanto o OL praticamente nem finalizou na partida. Um massacre tático de Bruno Génésio!



Confiança e sequência. Era com essas duas palavras que o Lyon entrava em campo hoje no Roazhon Park para enfrentar o Rennes. Depois de vencer o Lens – então vice-líder da Ligue 1 – no último domingo e também passar tranquilo pelo Sparta Praga e se classificar em primeiro lugar, com duas rodadas de antecedência, na fase de grupos da Liga Europa, o compromisso era passar pelo sempre complicado time da Bretanha. O confronto, além de encerrar a 13ª rodada do Francês, também era a disputa pelo 5º lugar, já que os dois times se empatam em pontos e almejam o G4 da França.

O Rennes vinha com alguns desfalques importantes. O principal dele, sem dúvidas, era o do belga Doku. O jovem atacante está machucado e se junta ao zagueiro Gélin, o volante Martin e o atacante Güçlü. E para esse embate, talvez o maior trunfo do Rennes era o professor Bruno Génésio. O técnico rubro-negro tem uma relação muito grande com o Lyon: foi ex-jogador, ex-coordenador da base e ex-treinador dos Gones. E agora é rival. Abaixo, é possível ver a escalação que ele montou:


O OL também tinha seus desfalques importantes. Não viajaram o meia Keïta, com dor no pé, além dos já recorrentes Reine-Adélaïde e Dembélé, ambos se recuperando de lesões, além de Kadewere, devido a expulsão no último domingo, portanto, suspenso. Por outro lado, havia dois retornos no banco de reservas: o goleiro Pollersbeck, recuperado de dores no ombro, além de Gusto, que esteve suspenso na partida anterior pela Liga Europa, e agora volta a ficar disponível. Bosz mudou e entrou em campo no 4-3-3, com Thiago Mendes como novidade entre os titulares. Veja:


O ritmo do início da partida começou bem alto, com o Rennes bem melhor em campo. Praticamente jogava o OL para o seu campo de defesa e impunha ali uma grande pressão sobre o adversário, fazendo valer o seu mando de campo. Bourigeaud surpreendeu com um chute de fora da área no comecinho, mas foi Terrier quem quase abriu o placar ao girar dentro da pequena área e finalizar para um defesa incrível de Lopes a queima roupa, aos sete minutos.

A pressão do Rennes seguia a todo vapor, como uma grande locomotiva mesmo. Parecia um jogo de ataque contra defesa e o Lyon era completamente amassado pelos donos da casa em um ritmo poucas vezes visto. Aos 17’, foram quatro lances de perigo em curto espaço de tempo. Duas bolas salvas na linha no mesmo lance, uma por Dubois e depois por Bruno Guimarães. Depois, Lopes defendeu com os pés um chute frontal. Logo em seguida, um gol (bem) anulado por impedimento.


O Rennes chegaria de novo aos 27’, quando Majer achou um passe em profundidade para Laborde aparecer entre os zagueiros, conseguir dominar e tentar tirar Lopes do lance para concluir. Ele finalizou, mas o goleiro do OL conseguiu esticar as pontas do dedos e evitar aquele que parecia ser o iminente primeiro gol do time da casa. Enquanto isso, o goleiro Gomis, do Rennes, praticamente não havia aparecido no vídeo.

Além de ter sido um primeiro tempo inteiramente tomado pela pressão do Rennes, o jogo também era bastante físico. Não à toa, mesmo tendo quase toda a posse de bola do jogo, o time da casa teve dois amarelados ainda na primeira etapa: o zagueiro Omari e o volante Santamaria. Justamente por causa do estilo de jogo de tentar recuperar a bola o mais rapidamente possível, assim que ela fosse perdida. Era um desempenho memorável.


A bagunça defensiva no OL era tão grande nesse jogo que a TV conseguiu pegar, inclusive, uma discussão feia entre Boateng e o capitão Dubois, certamente tentando ajeitar algum posicionamento defensivo durante o jogo. No lance seguinte, o Rennes quase abriu o placar. Novamente com uma jogada de Majer e agora com finalização de Tait. De novo brilhou a estrela do goleiro e ídolo do Lyon: Anthony Lopes!

Mas o inevitável não passou em branco. Aquele gol que parecia iminente, aconteceu. E foi no último lance da etapa inicial. O Rennes precisou da bola parada para conseguiu balançar as redes. O lance de escanteio cobrado por Majer, a bola voou até a cabeça de Laborde, que subiu sozinho e conseguiu alcançar o gol do OL com certa facilidade. Mais um apagão da defesa dos Gones. E, dessa vez, sem perdão. 1 a 0!


Para o segundo tempo, nada mudou, além de uma substituição que Bosz fez no intervalo, com Slimani no lugar do amarelado Bruno Guimarães. Mas era o Rennes quem realmente protagonizava, independentemente das ações do Lyon. Em lance de bola parada, os donos da casa colocaram a bola na área para Laborde tentar um voleio. A bola rebateu em Denayer e o capitão Traoré pegou o rebote para marcar o segundo: 2 a 0!

O Lyon só conseguiu fazer sua primeira finalização no jogo aos 14’ do 2º tempo, em bola que nem levou tanto perigo assim. Mas foi um cruzamento para a área que Paquetá desviou de cabeça e Gomis não precisou de muito para evitar o gol. Enquanto isso, o Rennes respondia com uma linda cabeçada de Bourigeaud, que subiu sozinho em um lance que forçou uma mais linda ainda defesa de Lopes (outra!).


A partir desse momento, o OL melhorou ligeiramente no jogo. Mas não o suficiente para brigar pelo resultado. O Rennes, também já satisfeito com o placar construído, deixava a bola um pouco mais com o Lyon, que tinha dificuldades para lidar com isso. Aos 27’ do 2º tempo, Génésio fez suas duas primeiras mexidas, colocando Truffert e Sulemana, para as saídas de Terrier e Bouriegaud.

Quando parecia que o OL iria buscar uma certa reação, com Emerson Palmieri cobrando uma bela falta do meio da rua, o Rennes colocou mais uma pá de terra. Dessa vez, em contra-ataque fulminante. A bola saiu dos pés de Majer no campo defesa, passou pelo meia Tait, que fez uma linda assistência para Truffert aparecer na disputa em velocidade com Dubois. O jogador que acabara de entrar conseguiu chegar até a área e finalizar, mesmo caindo: 3 a 0!


E o massacre continuava! O Rennes mantinha a sua postura como se estivesse empatado. Continuava empurrando o adversário e fazendo seu jogo, criando pressão. Bosz tirava Toko Ekambi e colocava Cherki, mas era o time Bretão quem chegava de novo. Novamente com Truffert, que havia feito o gol anterior. Foi uma bola cruzada na área que ele pegou de primeira e nem deu chance para Lopes: 4 a 0!

Depois do gol, o Rennes mexeu três vezes. Primeiro com Assignon no lugar de Traoré. E poucos minutos depois, Ugochukwu e Guirassy para as saídas dos aplaudidíssimos Majer e Guirassy. No minuto final, Paquetá foi tocado na área quando iria finalizar e a arbitragem pegou pênalti. O próprio Paquetá pediu a bola e cobrou com categoria, marcando o gol de honra do OL no jogo, mesmo que não merecido. Fim de jogo: 4 a 1! 


Agora acontece uma pausa nos calendários dos times europeus em função das datas FIFA, onde as seleções entram em campo. Depois disso, mais um compromisso de peso para o Lyon. As portas do Groupama Stadium estarão abertas para o Olympico, ou “Choc des Olympiques”, o clássico entre Olympique de Lyon x Olympique de Marseille. Será no dia 21 de novembro, às 17h do horário de Brasília, válido pela 14ª rodada da Ligue 1. Até lá!

FOTOS: StadeRennais.com | ol.fr
CAMPINHOS: Prime Video


MELHORES MOMENTOS:
(se o vídeo acima não rodar. CLIQUE AQUI)

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