@BrasiLyonnais / @FilipeDidi
Com a derrota frente ao Bordeaux, dentre as últimas 6 partidas da Ligue1, o OL venceu apenas uma. A competição vai começando a ficar complicada para Rémi Garde e seu grupo
O Lyon, atualmente, disputa quatro competições simultaneamente: Copa da França, Copa da Liga, Ligue1 e Liga dos Campeões. Na última terça-feira, o time de Rémi Garde recebeu o APOEL e venceu, mesmo com um placar curto. Hoje, pela Ligue1, o OL foi até Bordeaux e enfrentou o time da cidade. O mesmo time que já foi eliminado pelo mesmo Lyon na Copa da França. O treinador dos Gones, durante a semana, não se mostrou muito confiante na competição. Ele já almeja segurar apenas a terceira colocação, haja vista a superioridade de pontos que PSG e Montpellier somam na tabela.
Pela 24ª rodada do Campeonato Francês, Francis Gillot armou o seu time em um 3-5-2, formação não muito comum na França. Para enfrentar uma formação em 4-2-3-1 (a do Lyon), a zaga fica com três marcadores em função de um apenas. Estratégia bastante defensiva para quem joga em casa. De desfalques, o treinador do Bordeaux só tinha o brasileiro Henrique. Voltando da CAN, Gillot deu descanso para Diabaté e Traoré, que sequer foram relacionados. Confira o time em campo:
Pelo lado do Lyon, três desfalques importantes: Yoann Gourcuff, que sentiu uma lesão na virilha, sexta-feira; Clément Grenier, com uma torção no tornozelo; e Lovren, que não jogou ainda em 2012, com uma tendinite no tendão de Aquiles. Garde também poupou jogadores, muito em função da grande sequência de jogos. Lisandro, Cris, Briand e Cissokho, começaram no banco de reservas. Dabo, Umtiti, Lacazatte e Fofana ganhavam chances no time principal. A maior novidade ficou por conta de Källström, que depois de muito tempo ganhou chances como meia armador do time. Veja a formação abaixo.
Nos primeiros 15’, percebia-se um jogo bem estudado. Duas chances ao todo. Uma para cada lado. Primeiro, um chute de Gomis, aos 8’, chegou fraco e rasteiro, fácil para Carrasso. Depois, aos 14’, uma falta para o Bordeaux na região intermediária, mas também sem muito perigo. Ambos os times com praticamente 5 meio campistas em cada lado, isso impossibilitava qualquer surpresa, contra-ataque, ou jogada rápida. A partida era bastante técnica e dependente de alguma jogada individual.
Com muitos homens de marcação em campo, e com os laterais subindo pouco, o jogo ficava muito faltoso. Aos 28’, a segunda boa chance do Bordeaux surgiu de um levantamento para a área. Lá estava Ciani para desviar de cabeça e mandar perto do gol de Lloris. Primeiro lance de “susto” na partida inteira.
Quando o jogo estava fadado ao sono, com pouquíssimas jogadas interessantes e com um ligeiro domínio do Bordeaux, eis que o time da casa, comandado por Maurice-Belay, arranca pela direita, passa por Koné na velocidade e cruza para a área. No momento certo, Réveillère cortou e mandou para escanteio. Na cobrança, aos 41’, Sané desviou no centro da área e a bola sobrou para Gourffra, livre de marcação, que também de cabeça abriu o placar no Chaban-Delmas. Bordeaux 1 a 0.
O gol serviu para dar um ânimo a mais para o time de Francis Gillot, que ia para o vestiário com uma vantagem importante. Rémi Garde, ao contrário do treinador do Bordeaux, deixou o campo no término do primeiro tempo com uma expressão de desânimo e sem muitas pretensões.
No começo da segunda etapa, o Lyon permanecia com o mesmo abatimento. Não rendia em campo. Até tinha mais posse de bola, mas como já virou praxe, não conseguia transformar isso ao seu favor, em chances reais. Percebendo essa apatia do time, Rémi Garde fez algo que não costuma fazer. Fez alterações antes dos 10’ da segunda etapa. Cololocou Briand e Lisandro nos lugares de Lacazette e Källström. Taticamente nenhuma mudança. Só não tinha mais um homem técnico no meio-campo e o objetivo era explorar a velocidade e procurar Gomis isolado na frente.
E não dava certo. O Lyon tentava, tocava a bola, mas não saia do lugar. Não conseguia penetrar na defesa adversária. Em jogadas de ataque, os visitantes tomavam controle de todo o campo defensivo do Bordeaux. O último jogador era Koné, no círculo central, e mesmo assim, Carrasso era pouco acionado.
Por outro lado, o Bordeaux, quando pouco tinha a bola ao seu favor, conseguia administrá-la ao ponto de criar jogadas com chances reais de gol. Trémoulinas caindo pela esquerda era a principal válvula de escape. Pelo lado direito, Mariano também fazia boa partida em cima do desorientado Mouhamadou Dabo, que errava lances banais.
A última cartada de Rémi Garde foi Ederson, que entrou aos 33’ do segundo tempo no lugar de Gueïda Fofana, que não aproveitou a chance que teve entre os titulares. Dois minutos depois foi a vez de Yoan Gourffran deixar o gramado, o autor do único gol da partida foi bastante aplaudido pela sua torcida e deu lugar ao brasileiro Jussiê.
O Lyon voltava a exercer sua pressão sem objetividade. Faltando menos de 10 minutos para o término de jogo, os heptacampões franceses tentavam, mas não tinham qualidade para chegar até o gol de Carrasso. A marcação do Bordeaux era muito bem feita e implacável. Não permitia a troca de passes do OL e forçava jogadas de bolas longas, que não davam certo. Quando o Lyon errava, o contra-ataque era puxado. Muitas vezes não dava certo, mas quando encaixava, era perigoso e mais amedrontador do que qualquer lance de ataque dos Gones.
O Lyon se mostrava nervoso. Fazia fatlas sem necessidade e errava passes fáceis de serem acertados. Gonalons poderia ter sido expulso em falta contra Maurice-Belay e só não foi por compaixão do árbitro Hervé Piccirillo. Aos 43’ da segunda etapa, Gillot fez sua segunda alteração. Entrou Grégory Sertic no lugar de Maurice-Belay, que fez boa partida e incomodou a defesa do OL.
No último lance da partida, o Lyon teve ótima chance em bola parada, bem próxima a meta adversária, mas Ederson chutou em cima da barreira, que estava adiantada.
Com a derrota, agora o Lyon precisa dar uma resposta diante do PSG, no próximo sábado, dia 25/02, às 18h de Brasília, no Stade Gerland. Até lá!
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / FranceFootball / Ligue1.com
GOL DA PARTIDA:
Pela 24ª rodada do Campeonato Francês, Francis Gillot armou o seu time em um 3-5-2, formação não muito comum na França. Para enfrentar uma formação em 4-2-3-1 (a do Lyon), a zaga fica com três marcadores em função de um apenas. Estratégia bastante defensiva para quem joga em casa. De desfalques, o treinador do Bordeaux só tinha o brasileiro Henrique. Voltando da CAN, Gillot deu descanso para Diabaté e Traoré, que sequer foram relacionados. Confira o time em campo:
Pelo lado do Lyon, três desfalques importantes: Yoann Gourcuff, que sentiu uma lesão na virilha, sexta-feira; Clément Grenier, com uma torção no tornozelo; e Lovren, que não jogou ainda em 2012, com uma tendinite no tendão de Aquiles. Garde também poupou jogadores, muito em função da grande sequência de jogos. Lisandro, Cris, Briand e Cissokho, começaram no banco de reservas. Dabo, Umtiti, Lacazatte e Fofana ganhavam chances no time principal. A maior novidade ficou por conta de Källström, que depois de muito tempo ganhou chances como meia armador do time. Veja a formação abaixo.
Nos primeiros 15’, percebia-se um jogo bem estudado. Duas chances ao todo. Uma para cada lado. Primeiro, um chute de Gomis, aos 8’, chegou fraco e rasteiro, fácil para Carrasso. Depois, aos 14’, uma falta para o Bordeaux na região intermediária, mas também sem muito perigo. Ambos os times com praticamente 5 meio campistas em cada lado, isso impossibilitava qualquer surpresa, contra-ataque, ou jogada rápida. A partida era bastante técnica e dependente de alguma jogada individual.
Com muitos homens de marcação em campo, e com os laterais subindo pouco, o jogo ficava muito faltoso. Aos 28’, a segunda boa chance do Bordeaux surgiu de um levantamento para a área. Lá estava Ciani para desviar de cabeça e mandar perto do gol de Lloris. Primeiro lance de “susto” na partida inteira.
Quando o jogo estava fadado ao sono, com pouquíssimas jogadas interessantes e com um ligeiro domínio do Bordeaux, eis que o time da casa, comandado por Maurice-Belay, arranca pela direita, passa por Koné na velocidade e cruza para a área. No momento certo, Réveillère cortou e mandou para escanteio. Na cobrança, aos 41’, Sané desviou no centro da área e a bola sobrou para Gourffra, livre de marcação, que também de cabeça abriu o placar no Chaban-Delmas. Bordeaux 1 a 0.
O gol serviu para dar um ânimo a mais para o time de Francis Gillot, que ia para o vestiário com uma vantagem importante. Rémi Garde, ao contrário do treinador do Bordeaux, deixou o campo no término do primeiro tempo com uma expressão de desânimo e sem muitas pretensões.
No começo da segunda etapa, o Lyon permanecia com o mesmo abatimento. Não rendia em campo. Até tinha mais posse de bola, mas como já virou praxe, não conseguia transformar isso ao seu favor, em chances reais. Percebendo essa apatia do time, Rémi Garde fez algo que não costuma fazer. Fez alterações antes dos 10’ da segunda etapa. Cololocou Briand e Lisandro nos lugares de Lacazette e Källström. Taticamente nenhuma mudança. Só não tinha mais um homem técnico no meio-campo e o objetivo era explorar a velocidade e procurar Gomis isolado na frente.
E não dava certo. O Lyon tentava, tocava a bola, mas não saia do lugar. Não conseguia penetrar na defesa adversária. Em jogadas de ataque, os visitantes tomavam controle de todo o campo defensivo do Bordeaux. O último jogador era Koné, no círculo central, e mesmo assim, Carrasso era pouco acionado.
Por outro lado, o Bordeaux, quando pouco tinha a bola ao seu favor, conseguia administrá-la ao ponto de criar jogadas com chances reais de gol. Trémoulinas caindo pela esquerda era a principal válvula de escape. Pelo lado direito, Mariano também fazia boa partida em cima do desorientado Mouhamadou Dabo, que errava lances banais.
A última cartada de Rémi Garde foi Ederson, que entrou aos 33’ do segundo tempo no lugar de Gueïda Fofana, que não aproveitou a chance que teve entre os titulares. Dois minutos depois foi a vez de Yoan Gourffran deixar o gramado, o autor do único gol da partida foi bastante aplaudido pela sua torcida e deu lugar ao brasileiro Jussiê.
O Lyon voltava a exercer sua pressão sem objetividade. Faltando menos de 10 minutos para o término de jogo, os heptacampões franceses tentavam, mas não tinham qualidade para chegar até o gol de Carrasso. A marcação do Bordeaux era muito bem feita e implacável. Não permitia a troca de passes do OL e forçava jogadas de bolas longas, que não davam certo. Quando o Lyon errava, o contra-ataque era puxado. Muitas vezes não dava certo, mas quando encaixava, era perigoso e mais amedrontador do que qualquer lance de ataque dos Gones.
O Lyon se mostrava nervoso. Fazia fatlas sem necessidade e errava passes fáceis de serem acertados. Gonalons poderia ter sido expulso em falta contra Maurice-Belay e só não foi por compaixão do árbitro Hervé Piccirillo. Aos 43’ da segunda etapa, Gillot fez sua segunda alteração. Entrou Grégory Sertic no lugar de Maurice-Belay, que fez boa partida e incomodou a defesa do OL.
No último lance da partida, o Lyon teve ótima chance em bola parada, bem próxima a meta adversária, mas Ederson chutou em cima da barreira, que estava adiantada.
Com a derrota, agora o Lyon precisa dar uma resposta diante do PSG, no próximo sábado, dia 25/02, às 18h de Brasília, no Stade Gerland. Até lá!
FOTOS: olweb.fr / L'Equipe / FranceFootball / Ligue1.com
GOL DA PARTIDA:
Quer notícias diárias sobre o Lyon? Clique no banner abaixo e siga-nos no Twitter
Nenhum comentário:
Postar um comentário