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Time de Thierry Henry vinha com 16 desfalques para o duelo, mas ainda assim foi apático do início ao fim da partida
Depois de duas semanas sem atuar pela Ligue 1, o Lyon voltava aos gramados da competição nacional. A 17ª rodada foi adiada em função dos protestos na França, mas este duelo contra o Monaco seguiu de pé e o Groupama Stadium abria as portas para este embate que colocava frente a frente as duas partes da tabela: a de cima e a de baixo. O Lyon, com uma vitória, poderia recuperar a segunda colocação no torneio, enquanto o Monaco sonhava com a saída da zona de rebaixamento. Além do mais, são duas das melhores equipes da temporada anterior, o que dá aquele gostinho de ser um clássico nacional.
Jogando em casa, Bruno Génésio ainda assim não abdicou da formação tática que vem utilizando já desde algum tempo, com três zagueiros. Dentre os titulares, poucas novidades. Ndombele, ainda não recuperado 100% da lesão que sofreu há poucas semanas, começava no banco. O mesmo servia para Léo Dubois. Sendo assim, Tousart e Tete, respectivamente, ocupavam as posições no time titular. No ataque, mais uma vez a dupla Traoré e Memphis Depay seria acompanhada pelo suporte de Nabil Fekir. Dembélé ficava no banco novamente. Veja como ficou:
Um dos principais problemas do Monaco nesta temporada vem de um fator que foge do alcance de Thierry Henry: a inconstância médica. Para este jogo contra o Lyon, um absurdo e alarmante número de dezesseis jogadores estavam indisponíveis: Subasic, Pierre-Gabriel, Barreca, Sidibé, Touré, N'Doram, Aholou, Aït Bennasser, Traoré, Navarro, Grandsir, M'Boula, Rony Lopes, Geubbels, Jovetic e Pellegri. O técnico precisou recorrer a jogadores do time B e do sub-19 para compor o banco de reservas para esta partida. Ainda assim, o time titular tinha nomes de peso, como Glik, Jemerson, Tielemans, Chadli, Golovin e Falcao García. Confira a formação:
Henry já imaginava que seria um jogo difícil. Falou disso na coletiva do pré-jogo e sentiu o baque rapidamente. Logo com seis minutos de jogo, o time da casa conseguiu abrir o placar e de maneira até rápida, literalmente. Traoré recebeu na direita, fez ótima jogada em velocidade e bateu cruzado em direção a área. O goleiro Benaglio até evitou bem o gol, mas espalmou pro meio da área. Aouar apareceu para concluir e abrir o placar: 1 a 0!

Em duas oportunidades, ainda antes dos primeiros 20’ de jogo, o Lyon só não chegou ao segundo gol por questão de impedimento. Na primeira jogada, Badiashile derrubou um jogador do OL na área e seria pênalti, anulado pela posição de Memphis Depay. Posteriormente, mais uma vez o holandês foi o cara do impedimento. Ele dominaria uma bola em ótimas condições pela esquerda, mas foi interrompido pelo bandeira.

No processo de intensa pressão, e com o jogo parecendo muito fácil, o Lyon chegou ao seu segundo gol de maneira até esperada e fácil. Denayer achou Tete passando pela direita. Num passe reto entre dois defensores, ele achou Tete que conseguiu buscar lá na linha de fundo, sem deixar a bola sair. De primeira, ele achou Fekir que só chegou na área batendo. Sem chance para Benaglio: 2 a 0!

No retorno da segunda etapa, o Monaco sofreu um baque. Golovin, que tinha feito uma falta em Fekir no meio de campo, acabou sendo pego pelo VAR e foi expulso com menos de um minuto de bola rolando. Em meio a isso, Raggi também recebeu advertência, mas ficou apenas no amarelo. Uma situação que Henry não previa. Se o time já estava bastante prejudicado, agora estava em situação complicadíssima.

Depois de marcar o gol, Bruno Génésio mexeu pela primeira vez. Colocou Moussa Dembélé no ataque, tirando Bertrand Traoré, que fez uma boa atuação, principalmente no primeiro tempo. Depois disso, foi a vez de Henry fazer sua última mexida. Colocou o jovem Massengo para tirar Pelé. Uma troca de volantes que acabou não surtindo qualquer efeito prático e mudança positiva ao Monaco na partida.

A fisionomia de Thierry Henry no banco era das piores possíveis. Feição de desanimo e sabendo que não tinha mais munições para fazer nada, a não ser assistir seu time ser engolido por um OL que apenas cadenciava o jogo e não propunha mais uma pressão intensa, mas só fazia a bola correr ao seu favor. Quem se deu bem neste jogo foi o goleiro Benaglio, que foi muito ativo e evitou uma goleada histórica.

O Lyon volta aos gramados na quarta-feira (19). Jogo válido pela Copa da Liga Francesa. O adversário será o Amiens, fora de casa. Partida marcada para às 15h45 no horário de verão brasileiro. Jogo único. Até lá!
FOTOS: ol.fr
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