sábado, 30 de março de 2024

Em casa, Lyon fica só no empate contra adversário direto na tabela

Filipe Frossard Papini
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Reims abriu o placar com Okumu e dez minutos depois o OL empatou com Nuamah




A 27ª rodada começou na sexta-feira, mas o Lyon foi responsável pelo terceiro jogo da rodada, na tarde deste sábado, diante do Reims, no Groupama Stadium, casa do OL. Frente a frente dois times que estão bem próximos na tabela. O Lyon entrava em campo como 10º e o Reims logo a frente, em 9º. A diferença entre eles era de apenas quatro pontos. Era justamente esse lapso na pontuação que estimulava os dois times no dia de hoje. O OL queria diminuir a distância, enquanto o time visitante queria abrir uma larga vantagem.

Em campo, o Lyon entrou sem muitos mistérios ou surpresas do técnico Pierre Sage, exceto algumas preferências. Ele não tinha para esse jogo o terceiro goleiro Bengui (joelho), os laterais Mata (suspenso) e Tagliafico (poupado), além do zagueiro Adryelson (liberado por questões familiares). Nem por isso, abriu mão do seu 4-3-3 e foi a campo com Maitland-Niles na lateral e Henrique na outra. E mesmo com os retornos de Mangala e Benrahma, optou por iniciar com eles no banco, dando lugar a Tolisso e Orban. Cherki também começava jogando. Assim era o OL:


Do lado do Reims também pouca diferença no time esperado. O treinador Will Still – que hoje ficava nas tribunas - tinha até mais desfalques que o OL. De fora, ficavam o lateral De Smet (suspenso), o volante Stambouli (coxa), o meia Teuma (panturrilha) e os atacantes Daramy (joelho) e Bojang (canela). Nem por isso também abdicou do 4-2-3-1 e mandou a campo um time bem parecido daquele que venceu o Metz na rodada passada por 2-1. A única diferença foram nas laterais e com a saída de Daramy por lesão. Veja como ficou escalado o time visitante:


Pé no freio. Foi assim que a partida começou no Groupama Stadium, com os dois times hiper cautelosos e se estudando bastante. De chances criadas, pouca coisa. Aos sete minutos o OL chegou a fazer seu torcedor levantar da cadeira no estádio, quando Tolisso foi até o lado esquerdo, avançou até perto da entrada da área e cruzou para Lacazette aparecer na área e finalizar de primeira, mas mandar pra fora.

O Reims, por outro lado, tinha um pouco mais de dificuldades de encontrar seu espaço dentro de campo, principalmente o meio de campo. A ausência do meia Teddy Teuma dificultava muito a bola ser trabalhada no setor, mas ainda assim, conseguiram chegar com perigo aos 15’, quando Diakité recebeu na área, conseguiu se desvencilhar do marcador aos trancos e barrancos, mas parou em boa intervenção de Lopes em dois tempos.


Embora o Lyon tivesse muita dificuldade para chegar e finalizar no gol do adversário, conseguia ter o controle do jogo e boa posse de bola. O gol parecia ser uma questão de detalhe ou de uma melhor organização com a bola. Aos 27’, mais uma chance foi criada. Maitland-Niles recebeu na direita um cruzamento, bateu cruzado e Lacazette quase completou. A bola voltou no lateral que acabou mandando pra fora.

Inclusive, a bola cruzada na área tornou-se a principal arma do Lyon nesse primeiro tempo, principalmente com Henrique, no lado esquerdo. Ele era muito acionado no setor. Ora preferia trabalhar uma tabela, ora cruzava na área. Numa dessas tentativas de tentar chegar tocando a bola, Cherki tabelou com Lacazette, pisou na área, tirou um marcador da jogada e bateu cruzado, levando um pouco de perigo, mas longe do gol.


Uma das alternativas que o OL tinha para esse jogo era dar a bola ao adversário e esperar um erro deles para sair em contra-ataque, ou tocando pelo meio. Nas duas ou três oportunidades em que isso aconteceu, o Lyon ensaiou um bom ataque, que foi interrompido por detalhe. O primeiro tempo mostrou que jogar pelas beiradas, embora fosse um caminho mais curto, não surtiu nenhum efeito.

Outra lição que o primeiro tempo apresentou foi que o Lyon parecia muito mais interessado em fazer o resultado do jogo acontecer do que o Reims. O time visitante entrou com uma postura em que claramente um empate parecia fazer sentido. Propunha muito pouco o jogo, dava espaços ao adversário e incomodou raríssimas vezes, sempre num erro de saída de bola o OL ou de marcação. O 0-0 na etapa inicial foi merecido por tudo que foi apresentado.


Sabendo que o segundo tempo poderia ser mais intenso, o Lyon voltou do intervalo com uma mexida. Cherki deixou o campo para dar lugar a Nuamah. Mas foi o Reims quem incomodou primeiro com uma engatilhada de Ito, passando entre a defesa do OL para sair em disparada e finalizar cruzado, porém pra fora. Seria uma boa chance do time visitante se a arbitragem não pegasse impedimento no lance.

Definitivamente, o Reims não parecia mais aquele time que parecia sonso na primeira etapa. Chegou com perigo duas vezes após o lance de Ito, mas foi aos dez minutos do segundo tempo que conseguiu mesmo fazer a diferença. Cobrança de escanteio na área do Lyon e Abdelhamid subiu mais que todo mundo e acertou a bola na trave. No rebote, sobrou para Okumu, que só completou para o gol e abriu o placar: 1-0!


Imediatamente após sofrer o gol, o OL tentou uma resposta com Caqueret. Ele entrou dentro da área e chegou a finalizar no canto, mesmo pressionado pela defesa. Mas não teve força o suficiente para concluir em gol. Depois disso, Pierre Sage trocou mais duas vezes, com Benrahma e Fofana entrando nos lugares de Lacazette e Matic. Mexidas estranhas se não tiverem relação com a parte física.

De toda forma, as mexidas deram resultado imediato. O Lyon conseguiu chegar ao empate dez minutos depois de sofrer o gol. A jogada surgiu dos pés de Benrahma, que acabara de entrar. Ele recebeu na esquerda, prendeu a bola, enganou a marcação e cruzou. Na área, apareceu o baixinho Nuamah, sem qualquer marcação, para completar de peixinho e deixar tudo igual. Um apagão inexplicável da defesa do Reims: 1-1!


Depois do gol, os dois times mexeram de novo. No Lyon, Baldé foi pro lugar de Orban, enquanto no Reims entravam Koné e Richardson nos lugares de Atangana e Nakamura. E o Reims voltava com aquela postura do primeiro tempo de abraçar o placar empatado e não achar ruim ir embora com esse resultado. Colocava o pé no freio, fazia cera, mas não atacava. Still colocou Foket e Busi nos lugares de Khadra e Akieme, perto dos 35’ do 2º tempo. Depois, mais pro fim, Letono entrou no lugar de Diakité, e no Lyon Henrique deu vaga a Kumbedi.

Nem mesmo os cinco minutos acrescentados pelo árbitro foram suficientes para mudar o panorama do jogo. O Lyon até tentou, mas caiu muito de rendimento no final. O jogo do Reims foi de paralisar a partida. Se colocaram bem posicionados na defesa e também não criavam muitos perigos no ataque, controlando o 1-1 no placar que parecia ser o suficiente mesmo para eles. No fim das contas, os dois times se mantêm próximos na tabela.


Agora o Lyon dá uma pausa de Ligue 1 e volta seu foco para a semifinal da Copa da França que acontece no meio desta semana próxima. O OL terá o Valenciennes como adversário. A partida será às 15h45 da próxima terça-feira (2). O jogo único será no Groupama Stadium. Quem avançar estará na grande decisão. Até lá!

CAMPINHOS: Canal +
FOTOS: ol.fr



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