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OL recebeu o Apollon Limassol no Groupama Stadium e emplacou 4 a 0; liderança do Grupo E será decidida em confronto direto com o Atalanta na Itália
TEXTO: VAVEL Brasil, por Higor Leonardo
Em duelo que esteve relacionado diretamente ao baixo nível de intensidade imposto por ambas equipes, o Lyon garantiu seu passaporte à fase 16 avos da competição continental, nesta quinta-feira (23), diante do Apollon Limassol, em partida realizada no Groupama Stadium.
Sem precisar somar controle e posse de bola, os comandados do técnico Bruno Génésio concretizaram mais um triunfo e seguem com apenas uma derrota acumulada na atual temporada - justamente frente ao poderoso Paris Saint-Germain. Dito isto, os gols do OL foram anotados através de Fekir, Mariano, Diakhaby e do jovem Myziane Maolida.
A classificação dos franceses no Grupo E foi confirmada exatamente nesta partida, com o triunfo absoluto contra os cipriotas - já eliminados matematicamente do torneio. Em resumo, os Gones dividem a liderança da chave com a Atalanta, que estabelece os mesmos 11 pontos do Lyon. Por outro lado, o Everton é a grande decepção, permanecendo na lanterna, com apenas um ponto, enquanto o próprio Apollon, soma honrosos três pontos - algo grandioso se levarmos em consideração a qualidade da equipe e o nível dos adversários enfrentados.
Na próxima e última rodada, Atalanta e Lyon se embatem em Bérgamo para decidir a primeira colocação do grupo, sempre lembrando que ambos estão classificados para a fase seguinte.
No quesito de ligas nacionais, o OL terá um confronto complicado na visita ao Nice neste domingo (26), em partida que será realizada na Allianz Riviera, às 12h no padrão de Brasília. Atualmente situado na terceira colocação do Campeonato Francês com 26 pontos ganhos, o Lyon busca consolidação entre os primeiros colocados e, consequentemente, uma vaga na próxima Uefa Champions League. Em contrapartida, o Apollon seguirá seu caminho no Chipre tentando obter o título local e receberá o Ethnikos Achnas, no Tsirion Stadium, no sábado (25), em partida crucial para as ambições do clube.
Em ritmo baixo, a primeira etapa foi marcada pela passividade de ambas equipes
Com mudanças significativas no seu modelo de jogo, o Lyon apresentou problemas coletivos que sempre estiveram presentes no padrão estilístico desde a temporada passada. Em síntese, a pressão descoordenada no momento de recuperar a posse juntamente com o posicionamento defensivo alto pouco organizado, representaram para o adversário possibilidades de atacar os espaços vazios após os erros individuais do OL no terço final, sempre desperdiçando oportunidades por puro preciosismo na tomada de decisão.
Neste contexto, a falta de conforto do zagueiro de origem Mouctar Diakhaby para se estabelecer como meio-campista e realizar movimentos típicos para o setor, transformou a circulação do esférico pelo centro problemática e resultou em frequentes participações de Nabil Fekir nos iniciais do terreno, na tentativa de relacionar fluidez às saídas desde trás.
Com isto, a partir da saída do extremo burquinense Bertrand Traoré por lesão e a entrada do jovem Houssem Aouar no flanco direito, a produção futebolística dos locais ganhou sentido. De maneira simples, a capacidade associativa do atleta, formado nas categorias de base do clube, gerava desequilíbrios com gestos técnicos interiores para proporcionar espaços nas beiradas com a intenção de permitir apoios constantes do lateral brasileiro Rafael.
No mais, a ausência de coesão entre Mariano, Depay e Fekir foi determinante para a pouca continuidade nas criações verticais do OL e facilitou o sistema defensivo dos visitantes dentro das coberturas executadas com sucesso. Por outro lado, a passividade tanto do Apollon quanto do Lyon tornou a partida sonolenta. Sem ir longe, os únicos argumentos dos cipriotas após resistirem em 4-4-2 eram resumidos por atitudes solistas de Antonio Jakolis e João Pedro, que, com metros para correr, sempre optavam por decisões erradas.
Ademais, o primeiro gol dos mandantes foi importantíssimo para uma mudança de panorama na partida. A partir disto, o tento anotado pelo garoto Diakhaby explorando falha individual do goleiro português Bruno Vale colocou o OL na frente do marcador e propiciou cenário confortável para os Gones executarem um plano vertical e objetivo. Deste modo, as debilidades para propor jogo do Apollon foram escancaradas e isto era transformado em várias ocasiões claras de transitar com terreno aberto para o Lyon. Neste sentido, o segundo gol convertido pelos locais foi uma representação de toda sua agressividade para agredir os espaços deixados pelo adversário. Em contra-ataque, Depay realizou destacável jogada individual e serviu Fekir, que, com pé trocado, rematou contra a baliza rival e ampliou a vantagem dos franceses.
Finalizando o placar através de transições, o Lyon conquistou outra vitória na temporada
Mantendo as mesmas bases táticas para o período final da partida, o Lyon seguiu sendo um time relacionado as transições em velocidade devastadora para converter as recuperações em algo concreto. Neste cenário, as linhas recuadas e proposta reativa prevaleceram na etapa final para os locais, que não encontraram contestações dentro de sua ideia estabelecida.
Se tratando de uma equipe desconexa entre os setores do campo quando solicitada em jogos menores, a desatenção para se defender em bolas aéreas - mesmo com zagueiros de grande estatura, continuou representando um perigo constante para o OL neste tipo de duelo.
Ademais, a falta de competitividade dos visitantes também tornou as coisas mais fáceis para o Lyon. No decorrer da etapa complementar, os contra-ataques muitas vezes conduzidos pelo interior Tanguy Ndombélé e finalizados pelos homens de ataque, seguiram agredindo fortemente a defesa do Limassol.
Sendo assim, o terceiro e o quarto gol foram consequências. Em jogada elaborada entre Rafael e Aouar, o último foi persistente e realizou uma bonita assistência para Mariano Diaz consolidar o 3 a 0. Por fim, já aos 89 minutos, em outra roubada de bola dos meio-campistas do OL, Fekir teve campo de ação amplo e conectou Maolida, que individualista por si só, eliminou dois marcadores do adversário e precisou de duas tentativas para concluir a correta transição em gol. No geral, em outra oportunidade, o Lyon transmitiu mensagens de que se manteve como uma equipe pouco sólida defensivamente e bastante ligada ao caos em grandes jogos.
TEXTO: VAVEL Brasil, por Higor Leonardo
CAMPINHOS: Livescore.com
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