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Gol do brasileiro foi aos 42 minutos do segundo tempo e mostrou, mais uma vez, a fragilidade física de um OL que joga a partida com muita intensidade e sofre no fim
As últimas semanas não tinham sido muito boas para o Lyon. O time vem de alguns tropeços, empates com gols no finalzinho e, recentemente, uma estreia na Liga dos Campeões empatando mais uma vez, desta, em casa contra o Zenit. De fato, a torcida esperava (e ainda espera) mais deste novo Lyon comandado por Sylvinho na beira do gramado e Juninho Pernambucano como diretor. Chega o fim de semana e um grande desafio pela frente: o todo poderoso PSG. A questão era relativamente polarizada. Uma derrota, apesar de esperada, poderia jogar o OL lá pro meio da tabela. Uma vitória poderia ser a retomada aos bons momentos. O que estava por vir?
O Lyon entrou em campo com mudanças importantes em relação aos últimos jogos. Sylvinho experimentou um esquema que comumente ele não usa e abdicou da sua linha de quatro que ele tanto insistiu no começo de sua jornada. O OL ia a campo no 3-5-2. A escalação era praticamente a mesma daquele considerado o time titular. Traoré acabou perdendo seu espaço e Marcelo ganhou a titularidade para formar o miolo de zaga ao lado do capitão Denayer e de Andersen. Koné e Thiago Mendes, retornando de suspensões, também estavam em campo. Veja como ficou:
No lado parisiense, o buraco era mais embaixo para o técnico Thomas Tuchel. Ele que tem um elenco recheado de craques, desta vez tinha desfalques numerosos e imprescindíveis. Eram sete nomes de muito peso, ao todo. Não foram para jogo Dagba, Kherer, Draxler, Sarabia, Mbappé, Icardi e Cavani. Diferentemente do Lyon que não tinha qualquer ausência para este jogo, o técnico alemão precisou rebolar para tentar achar um esquema que colocasse seus melhores em campo. Ainda assim, nomes como Kimpmebe e Verratti não foram titulares. Mas Neymar, sim. Olha só a escalação:
Um jogo desta grandeza, contra um adversário nitidamente superior tecnicamente, é passível de que o time jovem do Lyon sofresse um pouco no começo, principalmente. E quase aconteceu um gol que rodaria o mundo. Lopes tentou sair jogando e Di María quase interceptou um passe que iria direto para o gol, se acontecesse, foi por muito pouco e logo nos primeiros lances do confronto.

Lopes só brilhou a primeira vez aos 22’, quando Neymar recebeu um passe bem perto de onde fica situada a marca do pênalti. Em meio ao marcador e no pé de ferro, conseguiu dominar a bola. Antes mesmo de chegar mais dois defensores do OL, ele conseguiu finalizar de qualquer jeito e, ainda assim, a bola entraria. Mas o goleiro do Lyon, com muita elasticidade e reflexos, conseguiu defender com os pés, salvando aquele que seria o gol para abrir o placar.

Com o desenrolar do primeiro tempo, o Lyon começou a sucumbir taticamente e fisicamente. O PSG parecia ser um adversário bem mais completo em todas as circunstâncias e isso, claro, refletia nitidamente na postura dos times dentro de campo. Os parisienses já tomavam controle do jogo e ditavam o ritmo da partida. Jogadores dos Gones, a toda hora, vinham conversar com Sylvinho na beira do campo, tentando buscar uma recomendação.

O intervalo fez bem ao Lyon. O time voltou ligeiramente mais organizado para a segunda etapa, apesar do jogo ainda ser ditado pelo Paris naquele momento. O fator físico também era interessante de ser observado. O modo intenso como o OL jogava fazia a diferença no cansaço. O time parecia esgotado, mesmo faltando muito tempo para o jogo acabar. E essa poderia ser uma arma que o PSG poderia explorar com o passar do cronômetro.

Inclusive, Tuchel mexeu pouco depois de Di María criar a primeira chance do segundo tempo, após uma ótima tabela com Choupo-Moting. Ele recebeu já na pequena área e, sem muito ângulo para finalizar, acabou mandando por cima. Se tivesse um pouco mais de calma, poderia ter colocando no canto ou mesmo procurado alguém para fazer uma assistência. Mas, definitivamente, o PSG conseguia tocar a bola muito melhor que o Lyon.

Tentando alguma reação no apagar das luzes, Sylvinho mexeu pela última vez, colocando Traoré no lugar de Thiago Mendes. Tuchel também mexia, mas no caso dele, para ganhar tempo. Tirou Neymar, que sofreu com bolinhas de papel da torcida durante todas as cobranças de escanteio. No lugar dele, entrou Leyvin Kurzawa. Nada mudou. Nada mais aconteceu, e o OL sucumbiu mais uma vez.

Já na próxima quarta-feira (25), o Lyon já volta aos gramados pela Ligue 1 e deve enfrentar o Brest, fora de casa. O jogo é válido pela 7ª rodada da competição e, é mais uma partida que não se aceita qualquer outro resultado além da vitória. O duelo será às 14h do horário de Brasíia. Até lá!
CAMPINHOS: L'Equipe
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Contratações urgente!
ResponderExcluirLá o buraco é mais embaixo. Contratação, agora, só em janeiro.
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