Twitter: @FilipeDidi / Twitter: @BrasiLyonnais
Facebook: /BrasiLyonnais / Medium: @BrasiLyonnais
Demorou 23 rodadas para a banca do Paris Saint-Germain ser derrubada. E foi dentro do Groupama Stadium
Era um teste de fogo. O Campeonato Francês já está nas mãos do PSG desde o começo, mas a Liga dos Campeões, não. Os dois times que duelavam hoje, usavam este jogo para “treinar” o estilo de jogo para enfrentar Barcelona e Manchester United, adversários que serão empecilhos para Lyon e o PSG, respectivamente. O jogo ganhou um aspecto tão sério que até mesmo Ole Gunnar Solskjær, treinador dos Red Devils, estava nas tribunas do Groupama Stadium para entender como o time de Paris iria se comportar neste jogo onde, em tese, enfrentava um adversário de um nível de Champions League.
E para encarar essa pedreira que era o PSG, Bruno Génésio não ficou resguardado no 3-5-2 que vinha usando contra times maiores, por exemplo. Optou mesmo pelo 4-2-3-1, com praticamente nenhuma surpresa nos onze iniciais, inclusive até ousando um pouco mais no meio de campo, onde não colocou nenhum volante de contenção e decidiu ir mesmo com Ndombele e Aouar, que são mais técnicos e com mais saída de bola. O lado direito, que era a maior dúvida até então, ficou mesmo com Dubois. Na frente, era Dembélé quem fazia o centroavante, com Memphis Depay, hoje, caindo pela esquerda. Veja só:
O time visitante não tinha Neymar. Assim como também sentia as ausências de Kurzawa e Verratti. Ainda assim, o elenco que começava jogando era de uma qualidade impressionante. Thomas Tuchel já tinha a disposição a sua única contratação na janela de inverno, o argentino Leandro Paredes – recém chegado do Zenit. Ainda assim, optou por não começar com ele, que não está plenamente pronto em termos de condições físicas. Sendo assim, o técnico alemão mais uma vez usou Marquinhos como volante, jogando ao lado de Julian Draxler. No quadrado ofensivo, sem mistérios: Dani Alves, Di María, Mbappé e Cavani. Uma frente para botar medo em qualquer equipe do planeta. Olhe na imagem abaixo a escalação:
Já com bola em jogo, a supremacia parisiense apareceu rapidinho. Com menos de um minuto de jogo, Marcelo tentou espanar uma bola de cabeça, não conseguiu e deu condições de Mbappé avançar em velocidade, do jeito que ele gosta. A finalização saiu errada e bem fraquinha, facilitando bastante a vida de Anthony Lopes. Se ele tivesse aberto para Cavani do outro lado, o uruguaio sairia sozinho, de frente para o gol.

A primeira boa oportunidade do Lyon só apareceu aos 18’ de bola rolando. O OL não vinha mal no jogo. Tomou o gol por azar e só precisou de um erro para começar atrás no placar. A oportunidade apareceu do lado esquerdo, com Memphis Depay. Ele passou pelos defensores e mandou na área, rasteiro. Por lá, apareceu Traoré, sozinho, para finalizar. O chute foi bom, mas Aréola apareceu com precisão para defender com os pés. Uma ótima intervenção.

A medida que o jogo iria caminhado para o fim do primeiro tempo, o Lyon ia gostando mais do jogo e Areola crescendo cada vez mais. Ele aparecia com outra defesaça perto dos 30’. Fekir recebeu no segundo pau e bateu com força, cruzado. O goleiro pegou novamente. Acontece que as vezes o futebol é implacável. Assim como bastou um erro para o OL entregar um gol, o mesmo aconteceu com Areola. Em bola cruzada por Dubois, ele perdeu o tempo da jogada e perdeu no ar para Dembélé, que deixou tudo igual aos 33’: 1 a 1, para explosão de euforia no estádio!

Com o segundo tempo chegando, o Lyon mostrou sua superioridade no jogo logo no comecinho. Em uma bola pelo lado esquerdo, Dembélé recebeu em velocidade e saiu na correria junto com Thiago Silva. O brasileiro não deu conta de prosseguir e acabou derrubando o centroavante logo na entrada da área. Pênalti marcado. Fekir foi para a cobrança e não desperdiçou. Deslocou Areola e virou o jogo para o OL: 2 a 1!

Exatamente por isso, Génésio mexeu. Colocou Lucas Tousart e tirou Houssem Aouar. Agora, sim, o Lyon tinha um volante mais marcador em campo e parecia querer, naquele instante, segurar o resultado. De fato, Génésio estava certo. O PSG começou a impor seu jogo e o Lyon esperava o contra-ataque. Traoré e Memphis Depay, assim como Fekir, ficaram responsáveis por isso, enquanto o resto marcava.

O Lyon se defendia e buscava uma nova válvula de escape em busca de aumentar o marcador. Dembélé teve a oportunidade ao sair cara a cara com Areola. Mais uma vez o goleiro foi bem e evitou aquele que seria o terceiro gol. Já pertinho dos 90’, Tuchel queimou sua última alteração colocando o jovem Diaby em campo. Para isso, tirou o lateral esquerdo Bernat. Praticamente foi pro tudo ou nada.

O OL agora dá uma folguinha de Ligue 1 e volta suas atenções para a Copa da França, em jogo de oitavas de final da competição. O Lyon visita o Guingamp, às 17h55 da próxima quinta-feira (7). É duelo de partida única, portanto, não pode cochilar, já que vale vaga nas quartas de final da competição mais popular do planeta. Até lá!
CAMPINHOS: L'Equipe
OS GOLS DA PARTIDA:
Nenhum comentário:
Postar um comentário