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Lyon teve um jogador expulso no começo do jogo e depois o OGCN também perdeu um atleta no final do primeiro tempo. Segunda etapa foi decidida no físico e o time da casa se saiu melhor
Não, você não está tendo um déjà-vu, o Lyon visitou o Nice de novo em uma janela de apenas três dias. Na semana passada, quando venceu bem no finalzinho da partida, o jogo era válido pela Copa da França. Agora, as mesmas equipes fizeram um embate pela Ligue 1. Um jogo que, assim como na quinta-feira, só a vitória interessava para ambos. O OL, sem depender de ninguém, iria para o G4, enquanto o Nice poderia escalar de forma gigantesca a tabela, saindo da 12ª posição e podendo até mesmo alcançar o mesmo Lyon em 6º lugar. A esperança era de um jogo bem apertado, mas com os dois times buscando a mesma coisa.
Diferentemente do jogo de quinta-feira, Patrick Vieira hoje começou com uma formação baseada no 4-3-3 em vez do 4-2-3-1. Na prática, nesse sentido, pouca coisa mudava. De alteração nos 11 iniciais, apenas duas. Primeiro, a entrada de Thuram como titular, uma vez que Cyprien se machucou exatamente no jogo de quinta e ficou inativo para a partida deste domingo. A outra mexida, esta por opção mesmo, foi Lees-Melou começando em campo, com Ganago indo para o banco de reservas. Novidade também no banco, Durmisi, recuperado de lesão e Wagué, contratação vinda do Barça, estavam à disposição. Acompanhando Cyprien nas ausências estava Atal. Veja o time inicial:
O Lyon também trazia mudanças em relação ao último jogo entre as duas equipes, que só aconteceu há três dias. Primeiro, na formação tática. Naquela ocasião, Rudi Garcia entrou testando um 3-4-3 que acabou funcionando. Desta vez, ele optou pelo básico e, assim como Patrick Vieira, foi a campo num 4-3-3. Na mudança de jogadores, tinham algumas importantes. Tete, Andersen, Tousart, Jean Lucas, Traoré e Cherki não começavam desta vez. Em contrapartida, Marcelo, Marçal, Thiago Mendes, Caqueret, e Toko Ekambi foram escolhidos. O OL vinha com desfalques de Lopes, Koné, Dubois, Reine-Adélaïde, Terrier e Memphis Depay para este jogo. Confira como ficou escalado:
O duelo começava com uma situação bem clara e visível dentro de campo: o Lyon dominava as ações. O problema é que o time não conseguia finalizar. Tinha muitas dificuldades para fazer isso tocando a bola. Portanto, as poucas alternativas criadas nos primeiros minutos foram de chutes fora da área, como o de Caqueret logo aos 7’ de bola rolando e depois com Toko Ekambi, aos 21’.

Até que o plot twist aconteceu. Aos 23’ de jogo, Boudaoui saiu em velocidade pelo lado direito. Saiu em disparada em direção ao gol e foi derrubado por Fernando Marçal. A arbitragem não anotou o pênalti e apontou para uma falta na entrada da área. Ainda assim, o lateral brasileiro acabou sendo expulso com o cartão vermelho direto. O Sr. Benoît Bastien entendeu que o lance era uma chance clara e manifesta de gol – o que não era verdade, diga-se – e mandou o brasileiro para o chuveiro mais cedo.

Só parecia, aos 34’ de jogo, o inevitável aconteceu. O Nice conseguiu abrir o placar depois de um chute de fora da área. A finalização foi de Lees-Melou, mas a bola não entrou direto. Ela tocou em Denayer antes de chegar nas mãos de Tatarsuanu. O contrapé acabou atrapalhando o goleiro, que deu rebote e Dolberg, oportunista que é, apareceu como um raio e colocou pra dentro: 1 a 0.

Sim. Mesmo com um a menos o Lyon foi buscar a igualdade em um jogo muito confuso e cheio de reviravoltas. Mas não pense que ficou assim. Ainda no primeiro tempo, em um lance comum de falta, Marcelo derrubou Claude-Maurice e quando o jogador ainda estava caído, o puxou pela camisa, querendo reerguer o atleta. Principio de confusão e amarelo para ambos. Mas o time do Nice seguia inconformado. Ounas, principalmente. Ele então também recebeu um amarelo, mas já tinha um e acabou sendo expulso em um lance totalmente intempestivo.

Rudi Garcia mexeu pela segunda vez aos 14’ da etapa final, com Tete no lugar do amarelado Rafael. Mas a resposta em campo veio do outro lado. Os rubro-negros conseguiram ficar na frente do placar novamente e de novo com Dolberg. O centroavante recebeu um bom passe de Boudaoui, em bola cruzada, e apareceu se antecipando a zaga para colocar para as redes, sem chance de defesa para Tatarusanu: 2 a 1 aos 18’ do segundo tempo.

Já faltando algo próximo dos dez minutos para o fim do jogo, o Lyon começava a pressionar na base do abafa. O time não parecia nervoso, ao contrário de algumas situações similares que passou em relação a jogos anteriores. Parecia determinado a buscar o empate e jogando com consciência, o gol parecia próximo a cada lance. Mas ao mesmo tempo, o cronometro jogava contra e o empate parecia não querer aparecer de maneira alguma.

O próximo compromisso do Lyon já é no meio da semana. Vai enfrentar o Amiens, no Groupama Stadium, às 15h do horário de Brasília. A partida é válida novamente pela Ligue 1, 23ª rodada da competição. O jogo entre as duas equipes, no primeiro turno, ficou 2 a 2 no Stade de La Licorne. Até lá!
CAMPINHOS: L'Equipe
OS GOLS DA PARTIDA:
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