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OL chegou a encostar no placar com um 3 a 2, mas o time da casa logo deu contornos finais a um jogaço
O Lyon começou o ano de 2020 com o pé direito. Se deu bem em tudo que disputou no mês de janeiro e, assim como o PSG, é o único time francês que disputa quatro competições simultaneamente. Acontece que o mês de fevereiro chegou e as coisas pararam de andar como estavam. Um tropeço diante do Nice fora de casa e um empate diante do então antepenúltimo colocado Amiens colocou dúvidas na cabeça do torcedor, que já não está mais tão otimista como há algumas semanas. Neste domingo, uma missão quase impossível: tentar arrancar pontos do PSG dentro do Parc des Princes. Seria possível?O ponto que o OL poderia explorar era justamente a parte defensiva do time de Paris. A chamada primeira linha de quatro. Dagba, Marquinhos, Thiago Silva e Bernat estão machucados ou retornando de lesão e não apareceram na relação. Sendo assim, Tuchel se viu forçado a iniciar com os únicos jogadores possíveis em cada posição, tendo que recorrer aos jovens Kouassi e Bakker no banco. Além deles, claro, a maior perda em campo do PSG era a ausência de Neymar, ainda se recuperando de um problema na costela. O treinador garante que o brasileiro deverá voltar no meio da semana. Veja a escalação:
Pelo Lyon, quase nenhuma surpresa na montagem dos onze iniciais de Rudi Garcia, com exceção de um nome: Rayan Cherki. A jovem promessa de apenas 16 anos começava jogando, aberto pelo lado direito do campo. A ausência de Cornet, com um problema gripal, abriu essa brecha e o treinador acabou preferindo-o do que a recém contratação Toko Ekambi. Voltando de suspensões, Fernando Marçal e Rafael ganharam vaga entre os titulares. Além de Cornet, ficavam de fora Koné, Dubois, Reine-Adélaïde e Memphis Depay. Na imagem abaixo é possível ver o OL que começou jogando:
Estádio lotado, torcida pressionando e o PSG querendo jogo. Mas quem começou assustando foi mesmo o Lyon. Em lance pelo lado esquerdo do ataque, Martin Terrier aproveitou espaço, cortou pro meio e bateu cruzado. O chute forte pegou uma curva para dentro e quase surpreende Kaylor Navas. Aos cinco minutos de jogo, foi o primeiro grande lance de perigo em uma partida que se concentrava muito nos duelos do meio de campo.

Mesmo com Mbappé, Icardi e Draxler em campo, o nome do setor ofensivo do Paris Saint-Germain era Ángel Di María. O argentino estava bastante inspirado e foi o responsável direto para a abertura do placar. Recebeu de Draxler uma bola na ponta direita. Foi pra cima de Marçal com muita calma e sem pressa. Quando a marcação de Tousart dobrou, ele rapidamente achou um espaço e bateu firme no cantinho: 1 a 0 aos 22’ de jogo.

O PSG queria mais. Tinha fome. E o Lyon dava espaços. Icardi chegou a marcar após receber bola em profundidade. Iria ser um golaço, encobrindo Lopes de cavadinha. Mas a arbitragem acertou no impedimento sem uso do VAR. Mas logo na sequência, não teve var que impedisse. Icardi recebeu um passe lá da zaga. Dominou tirando de Terrier e Denayer. A sobra ficou com Meunier que achou Mbappé entrando sozinho. O jovem só tirou de Lopes e concluiu: 2 a 0 aos 38’ de jogo!

Se o jogo já havia começado de maneira intensa, o segundo tempo teve início com o dobro de intensidade. Isso porque o PSG logo aos 2’ da etapa final conseguiu ampliar o marcador. E de uma forma um tanto quanto estranha. Draxler apareceu na esquerda, tentou o cruzamento rasteiro e Denayer cortou. Mas cortou mal e a bola voltou rapidamente para Draxler, que tentou de novo. Quando Marçal apareceu para fazer o segundo corte, ele mandou para as próprias redes: 3 a 0!

Imediatamente após o gol, Rudi Garcia fez duas mexidas no time. Tirou Fernando Marçal e também Rayan Cherki. Colocou, respectivamente, Kenny Tete e Karl Toko Ekambi. A mudança surtiu efeito praticamente imediato. Toko Ekambi, aos 15’ da etapa final, saiu em disparada pelo lado direito, ganhou na corrida da defesa e ao entrar na área, fez um passe curto para quem chegava fechando. Era Dembélé, que só teve o trabalho de empurrar: 3 a 2!

Depois da mexida, teve mais um gol (bem) anulado do PSG, teve bola na trave de Mbappé, e o Lyon tentando surpreender o adversário no contra-ataque. O jogo tinha todos os ingredientes de uma partidaça. Aos 76’ de jogo, Tuchel colocou Cavani no lugar de Icardi pra tentar voltar a ter perigo ofensivo. Rudi Garcia respondia tirando Terrier por Traoré. A mexida de Paris deu mais efeito. Só foi entrar que Cavani conferiu, aos 80’ o quarto gol do PSG. Recebeu de um Di María sozinho e só teve o trabalho de fuzilar: 4 a 2.

Se você acha que a sequência de jogos difíceis acabou, engano seu. O Lyon agora se prepara para enfrentar um clássico. E ainda com contornos de mata-mata. O time recebe o Olympique de Marseille em casa, em jogo válido pelas quartas de final da Copa da França. Partida única, às 17h05 da próxima quarta-feira (12). Até lá!
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